Está mantido o estado de greve de servidores da educação pública do Pará, de acordo com resolução da assembleia da categoria. Anunciado ainda no final de 2011, o estado de greve é uma forma de pressionar o governo nas negociações que se seguirão durante o mês de julho. Dentre elas, está a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e o pagamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que foi subtraído dos contracheques dos servidores ainda no mês de março, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp).
Na assembleia desta quarta-feira, 13, realizada em Belém, os servidores determinaram novo indicativo de greve, desta vez para o dia 31 de agosto. "Nós vamos negociar com o governo para evitar a greve, que, se acontecer, será a quinta em cinco anos", justificou a diretora geral do Sintepp, Conceição Holanda. "Se houver greve, vai ser apenas para manter os nossos direitos". Ela se referia à pauta da categoria, que trata de pelo menos três pontos principais.








