Nessas circunstâncias de agressividade e possessividade, na véspera do crime, após uma discussão durante a madrugada, o casal encerrou a relação, o que, novamente, não foi aceito por Raquel. Porém, diferentemente das outras oportunidades, Matteo estava com viagem marcada para São Paulo (SP), onde passaria uma temporada a trabalho, o que levaria ao término definitivo do namoro. Foi a partir daí, que Raquel, segundo a denúncia, decidiu tirar a vida de Matteo. Na manhã do crime, Raquel foi até à residência dos seus pais e pegou, sem autorização, uma arma de fogo (pistola .40) de seu pai, que é policial militar e saiu para efetivar sua intenção homicida. Ao chegar na casa de Matteo, por volta de 12h, Raquel efetuou quatro disparos contra o jovem, dos quais três o atingiram, sendo um tangencial, outro transfixante à curta distância e um explosivo, encostado na cabeça, causando explosão craniana, conforme apontou a perícia. "A motivação egoística e o comportamento possessivo, além da própria materialidade do crime (laudos periciais) somente foram observados após cumprimento das diligências requeridas pelo Ministério Público, configurando, portanto, provas novas ao processo", informou a Promotoria. Ainda conforme a Promotoria, as novas provas evidenciaram, ainda, que a forma de execução do crime demonstra a utilização de extrema violência, frieza e planejamento do crime, o que, somado a outros fatos, permitiu a conclusão pela necessidade de sua prisão cautelar, cujo pedido será analisado pela 3ª Vara Criminal de Santarém.
Fonte: G1 Santarém
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