sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Companhias aéreas terão de explicar alto preço para região Norte

Os presidentes das companhias aéreas TAM, GOL e Azul serão chamados a explicar na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) os altos preços cobrados por passagens aéreas até cidades da região Norte. 

A audiência pública com os dirigentes das empresas foi proposta por Jorge Viana (PT-AC), em requerimento aprovado nesta terça-feira (18) e também assinado por Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Vanessa Grazziotin (PC do B-AM). Para Jorge Viana, as pessoas que vivem na Amazônia, em especial os moradores do Acre, são submetidos a preços abusivos quando precisam comprar um bilhete aéreo. Para aquela população, disse o senador, esse tipo de transporte não é opção de locomoção, mas "a única possibilidade de integração com o país".
"A passagem mais barata e apenas de ida ao Acre custa entre R$ 1.500 e R$ 1700, em levantamento que fizemos. No mesmo período, constatamos que é mais barato uma ida e volta para Tóquio do que uma ida para o Estado do Acre. É mais barato uma ida a qualquer país da União Europeia do que uma volta de Rio Branco a Brasília. É inadmissível que a população brasileira tenha seu direito constitucional de ir e vir cerceado pelo preço abusivo das passagens aéreas", afirmou.
A audiência pública abordará a oferta de linhas aéreas para a região Norte e o mercado da aviação regional.  Além dos presidentes das companhias, Jorge Viana sugere a participação de Marcelo Pacheco dos Guaranys, presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ele acatou ainda sugestão de Flexa Ribeiro para convite ao ministro chefe da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha.

Dados sobre pobreza

Na reunião desta terça-feira, também foi aprovado requerimento de Ronaldo Caiado (DEM-GO) para convite a Herton Araújo, ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para explicar a divulgação de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013.
O parlamentar quer esclarecer notícia publicada pela "Folha de São Paulo", de que Araújo teria sido impedido de divulgar, antes do término da eleição presidencial de 2014, dados que mostravam aumento da extrema pobreza no país. Na época ele era diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea.
Fonte: UOL

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