
O que leitor deve estar se questionando é o que um parlamentar, dono de uma das maiores madeireiras da cidade que não é estudante de ensino médio faz como presidente da UMES? Intrigante, pois, para ocupar este cargo de representatividade estudantil o nobre vereador deveria ser devidamente matriculado em um colégio estadual de Santarém. E o estatuto da UMES, que é padronizado nacionalmente, não permite tal condição.
O vereador Izaílton é irmão do também vereador Francisco de Sousa mais conhecido como Chiquinho da UMES (PSDB), um dos principais representantes do governo Alexandre Von na Câmara Municipal.
A UMES assim como todas as associações de estudantes em pleno funcionamento tem a função de vender cada carteira de meia entrada pelo valor de R$ 10,00. Principalmente neste período de volta às aulas, a arrecadação da união estudantil é imensa. E não se vê pela cidade nenhuma ação ou projeto desenvolvido pela UMES. O que é, no mínimo, passível de questionamento.
Em funcionamento, além da UMES, mais duas entidades atuam em Santarém, a Associação dos Estudantes Secundaristas de Santarém (AES) e a União dos Estudantes de Ensino Superior de Santarém (UES), que como defensoras da classe podem intervir neste caso e também tornar mais transparente as prestações de serviço dessas associações que não devem se restringir em ‘vender’ carteiras de meia cultural. Cabe também a 7 ª Vara da Infância e da Juventude, representada pela juíza Joseneide Gadelha, apurar a gestão dos recursos aplicados em todas essas associações.
Denúncia feita por um estudante universitário, via contato do blog. (santaremoficial@gmail.com)
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