 Membros da comissão do Núcleo Amazônico do Escritório da Organização  das Nações Unidas (ONU), reuniram-se na manhã desta terça-feira, 28,  para discutir sobre a instalação da estrutura do primeiro Núcleo  Amazônico do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC)  no Pará. No encontro, a comissão decidiu que a implantação do escritório  da UNODC em Belém, será em março de 2013. O prédio, que já foi alugado,  está localizado na avenida Nazaré, 669. A reforma deve durar entre 3 a 4  meses.
 Membros da comissão do Núcleo Amazônico do Escritório da Organização  das Nações Unidas (ONU), reuniram-se na manhã desta terça-feira, 28,  para discutir sobre a instalação da estrutura do primeiro Núcleo  Amazônico do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC)  no Pará. No encontro, a comissão decidiu que a implantação do escritório  da UNODC em Belém, será em março de 2013. O prédio, que já foi alugado,  está localizado na avenida Nazaré, 669. A reforma deve durar entre 3 a 4  meses. Participaram da reunião membros da comissão  de implantação do escritório, entre eles a integrante do comitê gestor  do programa Pro Paz, Izabela Jatene; o oficial de programa em prevenção  ao crime do UNODC, Rodrigo Vitória; o representante da Fundação  Internacional Penal e Penitenciária, Edmundo Alberto Branco; o  secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz  Fernandes; e Ana Celina Hamoy, membro do Conselho Estadual de Segurança  Pública (Consep).
 De acordo com Rodrigo Vitória,  até lá, a comissão vai construir um plano de trabalho que será executado  nos meses que antecedem a inauguração do escritório. "Temos que começar  um projeto de capacitação de servidores que participarão do projeto,  para que o Governo não precise da ONU para fazer a seleção de  funcionários" afirmou. O escritório vai combater o tráfico de drogas, de  pessoas e armas, que possuem rotas que passam pela região, contando com  a participação da sociedade civil, da polícia e da Justiça criminal.  Também será feita a prevenção a crimes ambientais, combate ao trabalho  escravo e proteção dos direitos humanos.
 Para Ana  Celina, membro do Conselho Estadual de Segurança Pública, um dos maiores  desafios do trabalho é combater o tráfico humano, devido a ausência de  denúncias que possam orientar a polícia. "Existe dificuldade em  trabalhar com as mulheres e crianças, pois não há uma qualificação do  autor que possa realizar a denúncia, o que dificulta o combate à  prostituição no estado".
 Membro do comitê gestor do  Pro Paz e coordenadora do escritório da UNODC, Izabela Jatene também  destacou a importância de trabalhar no combate e na prevenção do tráfico  humano. Segundo ela, uma dos maiores problemas é a criação de novas  rotas de prostituição, uma delas no município de Bragança, que ganha  reforço no combate a esse e outros crimes, entre crianças, adolescentes e  mulheres, na semana que vem. "Vamos lançar um Pro Paz Integrado que  levará serviços à comunidade de toda a Zona Bragantina que visa impedir a  continuidade dessa rota no tráfico de pessoas".
  Izabela também falou da importância da implantação do escritório da  UNODC em Belém, para toda a população paraense. "Vamos construir um  projeto que possa começar as atividades a partir do primeiro dia de  funcionamento da UNODC, e que possa colocar a Amazônia em um cenário em  que ela possa refletir sobre os seus próprios problemas", destacou.
  Com a chegada do escritório da UNODC ao Pará, Edmundo Alberto Branco,  representante da Fundação Internacional Penal e Penitenciária, espera  que a região amazônica ganhe visibilidade. "A ideia de criar um núcleo  da UNODC desperta o interesse não apenas do Brasil, mas também da  diretoria da sede da ONU, por isso esta secretaria tem que ser bem  estruturada, para que possamos receber investimentos e quem sabe até  mesmo indústrias que tenham o interesse de investir na região Norte",  afirmou.
 Luiz Fernandes declarou que a instalação  da secretaria da UNODC vai beneficiar toda a região Norte. "Este  trabalho vai ser de grande importância não só para o Pará, mas para  todos os estados da região Norte, pois assim poderemos fazer um trabalho  integrado que possa combater os principais problemas da região".
Fonte: Agência Pará de Notícias 
 
 
 
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