terça-feira, 18 de outubro de 2011

Vereador declara guerra à Secretaria de Segurança Cidadã

O vereador Gerlande Corrêa Castro (PSD), na Tribuna da Câmara Municipal de Santarém, na manhã dessa segunda-feira, desabafou contra a atitude tomada, segundo ele, pela Secretaria Municipal de Segurança Cidadão, que demitiu uma funcionária, por ele indicada, uma semana depois que deixou o PP e filiou-se ao PSD. Gerlande falou nestes termos:

“Todos os dias nós convivemos com a violência. Seja a doméstica, seja nas ruas, nas escolas, no trânsito e até no futebol.

A violência ceifa vidas, lota os hospitais, entristece as famílias, aniquila lares e amizades.

Nós políticos, temos o dever de propor medidas que atenuem a violência. Não temos soluções mágicas, mas se cada um de nós contribuirmos com uma palavra de conforto, com uma palavra de negociação, de perdão, quem sabe, esse ódio coletivo que nos assusta ceder lugar ao entendimento, ao convívio harmonioso entre os seres humanos.

Em Santarém, temos uma Secretaria de Segurança Cidadã. O que esperar dela? Ações positivas, ações que diminuam a dor, o sofrimento das famílias, que aumentem o conforto para aqueles que são desabrigados pelas ocorrências climáticas.

Mas acima de tudo, segurança cidadã tem que ser exercitada por seus dirigentes. O uso da força política, infelizmente, substitui a força policial, que em todos os casos, deve ser empregada com comedimento, quando todas as formas de diálogo forem esgotadas.

O uso da força política amesquinha os princípios da impessoalidade da administração pública.

É inconcebível que uma Secretaria de Segurança Cidadã adote práticas violentas: a perseguição política.

È o que estamos assistindo, estarrecidos, o uso de mecanismo repressores em cima de pobres servidores indefesos, que quando não rezam mais pela cartilha política do chefe, são colocados no olho da rua, sem dó nem piedade.

È triste e revoltante saber que em Santarém, onde se esperava uma atuação competente da Secretaria de Segurança Cidadã essa se preste a adotar práticas nazistas de fazer política pelo uso do assédio moral.

É uma realidade que está a nossa porta. Infelizmente, caros vereadores, esse tipo de violência nos atinge, também”, desabafa o vereador Gerlande Castro. 


Fonte: RG 15/O Impaco e Ascom/Câmara

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Médico sofre acidente na rodovia Santarém/Cuiabá


O médico e vereador Nélio Aguiar levou um grande susto

Médico e vereador Nélio Aguiar


O médico e vereador Nélio Aguiar, bem como os demais passageiros de um ônibus, que viajavam na madrugada de sexta-feira, de Santarém para Itaituba, levaram um grande susto. Por volta de 3:30 horas da madrugada, o veículo chocou-se com uma árvore, danificando o lado direito do mesmo.

Dr. Nélio Aguiar sofreu um corte na perna direita, sem maior gravidade, enquanto outros passageiros sofreram escoriações.

O acidente: A hipotése mais provável é de que o motorista tenha dormido no voltante. O ônibus saiu da estrada, bateu numa árvore, muito próximo de um poste de energia elétrica. De tão perto que estava, depois de bater na árvore, o veículo foi projetado para trás com o impacto, chocando-se com um poste, vindo a derrubar o mesmo.

O jornalista Jota Parente, em contato com a reportagem, informou que o ônibus saiu de Santarém à meia noite, não tendo feito nenhuma parada até o momento do acidente. Nem mesmo no km 145, tradiconal ponto de parada. No momento do choque, não faltava muito para chegar a Rurópolis.
Em contato com a reportagem, Nélio Aguiar informou que o acidente aconteceu, mas que está tudo bem com ele.


Frente do ônibus ficou destruida


Por: Alciane Ayres



Panificadores comemoram Dia do Pão com ação solidária

Foram distribuídos 18 mil pães no bairro Santo André
O Dia Mundial do Pão é comemorado em 16 de outubro, data em que também é celebrado o Dia Internacional da Alimentação. Para conscientizar os santarenos sobre a importância do alimento, 18 mil pães e quatro mil lanches foram distribuídos para a população carente, no bairro Santo André, no domingo (16).

A iniciativa é do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Oeste do Pará (SIPCOP) e contou com a ajuda dos donos de panificadoras e seus colaboradores.

O trabalho começou na noite anterior. Os próprios donos de panificadoras decidiram por a mão na massa. “Quando fabricávamos estes pães, foi um momento ímpar para a panificação”, destaca o presidente do SIPCOP, Gilmar Pastana.

Centenas de pessoas participaram da ação solidária. Para o panificador Adenor Pereira, a iniciativa é uma forma de ajudar mesmo que seja apenas em um dia. “Escolhemos esse bairro por ser um bairro carente. Muitas pessoas aqui não têm no dia-a-dia um dinheiro para comprar um pão, então vamos hoje proporcionar para elas muito pão”.



Fonte: NoTapajós

Após estalos, edifício residencial é evacuado

Um dos pilares do prédio trincou. Edifício tem 27 andares.
Um prédio da Porte Engenharia ameaça desabar em Belém. Na madrugada deste domingo, moradores do edifício 'Wing', de 27 andares, localizado na Rua Diogo Móia, no bairro do Umarizal, ouviram estalos. O prédio foi entregue aos moradores há dois anos.

Ainda durante a madrugada, equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local e evacuaram a área. Todos os moradores do Wing e do La vien Rose, prédio que fica ao lado, foram retirados do local e hospedados em dois hotéis em Belém.

Em entrevista por telefone ao Portal ORM, Sandra Andrade, responsável administração do prédio, informou que todo o trabalho está sendo feito para evitar qualquer problema.

"Realmente um dos pilares do edifício trincou, abrindo uma rachadura, mas os nossos engenheiros calculistas estão todos no local e segundo eles os cálculos foram todos refeitos. Não há risco de desabar", garantiu.

Prédio tem um apartamento por andar, avaliados em R$ 1 milhão cada

Os moradores do edifício Wing foram buscar seus pertences, saindo do local com malas e mochilas, sem falar com os jornalistas. A preocupação era saber se a estrutura do prédio foi abalada. Cada apartamento, um por andar, está avaliado em pelo menos R$ 1 milhão.



O promotor de Justiça e Defesa do Consumidor, Marco Aurélio Lima do Nascimento, do Ministério Público do Estado, esteve no local e coletou algumas informações. Ele disse que, desde o desabamento do Real Class, o Ministério Público do Estado, assim como os outros órgãos que atuaram no caso, acompanham a situação em alguns prédios que tiveram Raimundo Lobato como engenheiro responsável pelo cálculo estrutural.

Por causa dessa situação, houve uma revisão no cálculo estrutural do edifício Wing. O promotor deixou o prédio dizendo ter havido um 'abalo na coluna na área da piscina'.

A construtora responsável pelo edifício é a Porte Engenharia, cujo advogado, Alex Centeno, participou, pela manhã, de uma reunião com autoridades de segurança pública. Ele disse que a construtora está tomando todas as providências necessárias e que os moradores estão hospedados em hotéis. Pela manhã, os engenheiros Paulo Brígido e Nagib Charone faziam uma análise no prédio.

Fonte: O Globo e ORM

sábado, 15 de outubro de 2011

Sem sala de aula, alunos estudam embaixo da mangueira

Alunos
Pais e alunos da escola Santo Antonio do Jacamim procuram a equipe de produção da TV TAPAJÓS para denunciar a falta de estrutura da escola, pois a turma de alunos da 4ª etapa está estudando no quintal, embaixo de uma mangueira, com materiais improvisados.

De acordo com os professores desde o início do segundo semestre as aulas são dadas fora da sala de aula. Aproximadamente 20 estudantes foram retirados das salas, devido o calor, porém agora reclamam do ambiente onde foram colocados, pois de acordo com eles dificulta a concentração, tem muita poeira e as cadeiras são danificadas.

“Nós tínhamos uma sala pra ali, só que lá é muito quente a gente não suportou e veio pra cá. Aqui é bom e não é, porque o nosso aprendizado não é bom” afirma uma aluna.



A professora Sebastiana Almeida que possui 25 anos de magistério conta que ainda não se acostumou com a situação. “A cada ano que passa a gente observa que algo melhora, mas tem coisa que não melhora muito, como a situação desses alunos, a gente já tirou eles daquela sala por causa que é muito quente, não tem condição de ficar lá e ter aquela aprendizagem que a gente gostaria que acontecesse.” Afirma.

A direção da escola justificou o problema e reconhece que os pais têm razão em realizar a denúncia. “Você sabe que o ambiente influência no aprendizado, né? então uma sala legal, bem clara, com todo o aparato o aluno aprende mais do que ele está lá debaixo da mangueira.” Ressalta Ilma Amaral.



Fonte: NoTapajós

Em Santarém, Ministro da Saúde anuncia reforço contra câncer

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou ontem (14), em Santarém, o repasse, a curto prazo, de R$ 15 milhões ao Estado do Pará e para o Hospital Regional de Santarém, que serão utilizados no credenciamento de novas unidades para hemodiálise e para o tratamento de câncer.

Os anúncios foram feitos durante o lançamento do Programa Nacional de Unidades Básicas Fluviais, que beneficiará principalmente a população ribeirinha do município. A embarcação, que atende com equipes da Atenção Básica, levará assistência a 15 mil pessoas de 72 comunidades ao longo do rio Tapajós. Na oportunidade, Padilha também assinou documento firmando a adesão do município de Santarém à Estratégia Rede Cegonha, programa estratégico do governo federal, que dedica atenção integral a mães e bebês, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A unidade fluvial entrou em funcionamento ontem mesmo. O Ministério da Saúde custeará essa embarcação com R$ 600 mil ao ano, assim como já faz com a Unidade Básica de Saúde Fluvial Abaré I, que atende à população ribeirinha de Santarém, Belterra e Aveiro.

Denominada Unidade Básica de Saúde Fluvial Abaré II, a nova unidade conta com consultório médico e de enfermagem, recepção, laboratório, sala de procedimentos, farmácia, sala de vacina, cabines para os profissionais de saúde, cozinha e banheiros. Essas unidades são frutos da parceria entre a Prefeitura Municipal de Santarém e o Projeto Saúde & Alegria (PSA), com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). O valor de construção de cada embarcação foi de R$ 480 mil.



O Ministério da Saúde anunciou, neste semestre, o investimento de R$ 38,4 milhões para a construção de outras 32 Unidades Fluviais de Saúde da Amazônia Legal e do Mato Grosso do Sul. Serão oito unidades por ano, até 2014. As UBSs Fluviais contam com equipes formadas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e de laboratório e também agentes comunitários que atuam na Estratégia Saúde da Família. As embarcações também poderão contar com dentista e auxiliar ou técnico de Saúde Bucal.

ARTICULAÇÃO
O secretário de Saúde do Estado, Hélio Franco, também participou da inauguração em Santarém e articulou junto com o ministro Padilha novos investimentos para saúde no Pará, como a ampliação da Rede Cegonha e ações nas áreas de urgência e emergência, e a construção de 31 Unidades de Pronto Atendimento, que já estão em andamento. “As UPA’s funcionam 24 horas e são importantes na medida em que reduzem a necessidade de deslocamento até os pronto-socorros”, disse o Ministro.

Ainda estão previstas para o Estado seis ambulâncias de USA (Unidade de Suporte Avançado- UTI) e 46 de USB (Unidade de Suporte Básico). para atender a 74 municípios.

Fonte: Diário do Pará

Cemitérios de Santarém recebem atenção especial da prefeitura


Prefeitura prepara os cemitérios para o dia de finados, 02 de novembro



A secretaria municipal de Infraestrutura – SEMINF, através da empresa Clean Gestão Ambiental, realiza limpeza dos cemitérios centrais de Santarém. O serviço irá proporcionar mais conforto para as pessoas que prestam homenagens no dia de finados. O trabalho deverá ser concluído em dez dias.

Na véspera do dia 2 de novembro, serão colocados coletores e lixeiras dentro e nas proximidades dos cemitérios. Todos os anos muitas pessoas participam das programações religiosas de finados. Apesar de ser intensificada nesta época, a limpeza do local é realizada regularmente.

A SEMINF também atua na limpeza das ruas do entorno do Hospital Municipal de Santarém.



Tapa buracos e Asfalto - Equipes da operação tapa-buracos atuam na Avenida Moaçara. O serviço é importante principalmente por conta da grande movimentação de veículos naquela via. Os trabalhos na Moaçara começaram na semana passada com limpeza das laterais. Outra frente da operação tapa-buracos está na Alameda 33, bairro Aeroporto Velho. Lembrando que segue o asfaltamento da Silvério Sirotheau entre Raimundo Fona e Lago do Mapiri, bairro Liberdade.

Terraplenagem – A Rua Ipê, bairro Matinha começa a receber serviços de manutenção. O objetivo é recuperar a trafegabilidade do local através de terraplenagem. O mesmo tipo de serviço continua sendo executado na Rua Humaitá, bairro Diamantino e nos ramais das comunidades Terra de Areia, região de planalto e Vila Nova, região do eixo-forte. Também segue a terraplenagem da Rua Salvação no bairro Maracanã e Turiano Meira, entre Edivaldo Leite e Moaçara, bairro Diamantino. As duas vias serão asfaltadas pela prefeitura de Santarém.

Fonte: RG 15/O Impacto e Nelma Bentes

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Alguem sabe explicar qual o sentido desse banner?



Hoje foi percebido em postagens de perfis no facebook, este banner que a principio parece ser uma campanha sabe-se la de que, mas que se tornou viral nas redes sociais da região.
Pesquisamos varias fontes e nada descobrimos, os usuários que postaram apenas riram e nada disseram nem explicaram.

Quem souber do que se trata comente nesta noticia, que postaremos no blog.

Fonte: Blog Cidade de Santarem

QUESTIONAMENTOS SOBRE A CRIAÇÃO DOS ESTADOS DO TAPAJÓS E CARAJÁS



1.      quem interessa a divisão político-administrativa do Pará? Interessa a todos que querem o desenvolvimento de toda a região. Pois, convém a todos melhorar a governabilidade, reforçar nossa presença na Amazônia. O governo do Pará terá mais infraestrutura, modernização de governo, e mais dinheiro para investir e atender melhor a população.

2.      Mas por que interessaria ao Pará essa divisão? Os maiores beneficiados serão os habitantes do Pará. Melhora o governo, fortalece o funcionalismo estadual. É a oportunidade de o governo paraense acelerar o desenvolvimento humano e econômico do estado. Fazer a reforma administrativa e remunerar melhor todos os funcionários, civis e militares. Diminuir o déficit fiscal que em 2010 foi de R$ 110 milhões. O governo estadual pagou R$ 450 milhões de dívidas e contraiu mais R$ 756 milhões de novas dívidas. Sua capacidade de investimentos diminui ano após ano. Então, precisa fazer o ajuste de suas contas públicas. Sair da situação deficitária e pagar o serviço da dívida. E isso será possível com a criação dos novos estados.

3.      Como a divisão do estado permitiria o governo do Pará equilibrar seu orçamento? Os novos estados assumirão 36% da população do Pará. Isso representa grande economia de gastos para o governo paraense. Haverá redução da sua folha de pagamentos sem haver demissão. Mais de 5 mil servidores serão assumidos pelos novos estados. Fará economia de R$ 1,5 bilhão que é o gasto do governo paraense nas regiões que serão emancipadas (SEPOF/IDESP, 2010). Esse dinheiro todo permitirá ao governo paraense sair da condição de deficitário para superavitário e ainda aumentará sua capacidade de investimento em mais de R$ 1 bilhão. Dinheiro que o governo paraense poderá dispor e investir na saúde, educação e segurança pública da região metropolitana de Belém, Marajó, Guajarina, Salgado e Bragantina hoje com os piores índices de desenvolvimento humano (IDH) do Brasil. A elite dirigente do Pará precisa refletir melhor sobre essa excelente oportunidade.

4.      O IPEA considera os estados de Carajás e Tapajós inviáveis financeiramente?Isso não é verdade. Um órgão do governo federal não pode ter posicionamento político. Estão se aproveitando de uma especulação econométrica de um funcionário do IPEA. Ele postou sua opinião no site desse órgão como um breve estudo “para discussão” chamado“Custos de funcionamento das unidades federativas brasileiras e suas implicações sobre a criação de novos estados.” E o IPEA declarou que: “As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade do(s) autor(es), não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.” Conforme consta do site:http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/tds/TD_1367.pdf.

5.      Então é verdade que os estados de Carajás e Tapajós terão viabilidade financeira?Sim. Segundo dados dos órgãos do Pará (SEPOF/IDESP) o governo gastou, em 2010, no custeio da máquina administrativa estadual na região de Carajás R$ 840 milhões e na de Tapajós, R$ 433 milhões. O Estado de Carajás terá orçamento estimado de R$ 5,8 bilhões, ou seja, mais de sete vezes o gasto do governo do Pará nessa região. O Estado de Tapajós terá orçamento de superior a R$ 4 bilhões, mais de nove vezes o que vem recebendo do governo paraense.

6.      Como ficará a economia do Pará após a criação dos novos estados? Segundo afirmam fontes do governo paraense (SEFA/IDESP, 2010), o Pará vai ficar com 66% do ICMS, o principal imposto do estado. Ficará também com mais de 55% do PIB estadual, que é a soma de todas as riquezas, segundo o IBGE. Portanto, ficará com mais da metade da riqueza do estado.

7.      O desmembramento do Pará resultará em três estados pobres? Não. Estudos aprofundados de finanças públicas indicam que os três terão mais desenvolvimento. Assim aconteceu com São Paulo e Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Todos prosperaram. Com a criação dos estados de Carajás e Tapajós haverá um incremento de cerca de R$ 3 bilhões na receita regional resultando num FPE- Fundo de Participação dos Estados, para o atual território do Pará, da ordem de R$ 6 bilhões. Onde existe apenas um FPE, passará a ter três. Em 2010, o FPE total do Brasil foi de R$ 52 bilhões, o do Pará R$ 2,9 bilhões e a média dos estados do Norte do Brasil R$ 1,7bi.

8.      O Pará, que possui uma grande área territorial, será muito prejudicado com a criação dos novos estados? A área donovo Pará será ainda maior que a de 12 estados do Brasil, e quatro vezes maior que o estado do Rio de Janeiro, o segundo mais rico do país. Desenvolvimento é ter uma população com altos índices de educação, economia com moderna industrialização e não tamanho de território. O Japão é um país pequeno e rico. Investiu na educação do seu povo. Modernizou a industrialização. Os Estados Unidos, um país grande e rico. É também muito industrializado e seu povo dispõe de excelentes escolas e universidades. Abaetetuba é maior que o município de São Paulo. A cidade de São Paulo (com R$ 357 bilhões de riqueza em 2008) é mais rica que todos os sete estados do norte do Brasil, juntos (com R$ 154 bilhões). O Pará ficará com toda orla marítima do estado, que além de ser fonte de turismo abriga portos de exportação e tem indícios de ocorrência de petróleo e gás.

9.      Com a criação dos novos estados o Pará perderá seus grandes projetos (Tucuruí, Belo Monte e as minas de Carajás)? Esses projetos praticamente já não pertencem ao estado do Pará, vez que são federais ou privados e contribuem muito pouco para os cofres dos estados. Por exemplo, a energia gerada pela hidrelétrica de Belo Monte será praticamente toda vendida a outros estados do Centro-Sul, como já vem acontecendo com a energia gerada pela usina de Tucuruí. Entretanto, a maior parte do seu imposto ou ICMS é recolhida nos estados consumidores e não no Pará. Por sua vez, o minério exportado pela empresa Vale é isento do ICMS por força da Lei Kandir. Provavelmente, os supermercados em Belém pagam mais ICMS que esses grandes projetos.

10.  E as empresas e a população paraenses o que têm a ganhar com a criação dos novos estados? As empresas paraenses terão oportunidades de abrir filiais e estabelecer negócios nos dois novos estados no ramo de construção civil, atacadistas, informática, comunicação, advocacia, segurança, limpeza, assessoramento, etc. Serão abertos mais de 35 mil concursos públicos, estaduais e federais, com oportunidades para milhares de jovens paraenses, bem como milhares de novas vagas nas universidades e instituições federais.

11.   Quais os ganhos da região Norte com os novos estados? Os novos estados se constituem no maior projeto de desenvolvimento da Amazônia. Criam milhares de oportunidades. Milhares de empregos públicos e privados. Grandes oportunidades de negócios se abrirão para empresários da região. O Norte aumenta sua representação política no congresso nacional. Seu poder para carrear novas verbas federais para a construção de rodovias pavimentadas, pontes, hospitais, escolas, redes de energia se robustece. O Norte terá mais força para exigir a conclusão da hidrovia Araguaia-Tocantins e a urgente pavimentação das rodovias BR-230 (Transamazônica) e da BR-163 (Cuiabá-Santarém), pendentes a mais de 40 anos.

12.   A criminalidade, os conflitos no campo e os desmatamentos irregulares não vão aumentar com a implantação dos novos estados? O desrespeito às leis prospera onde o Estado não se faz presente. É através dos órgãos de fiscalização que se combate os crimes e a impunidade. A lei e a ordem pública são atribuições do Estado. Vejam o exemplo positivo da região “Bico do Papagaio”, no Tocantins. Antes da criação desse estado os conflitos agrários e a criminalidade ali eram frequentes e ocuparam as manchetes internacionais. Hoje, essa região está pacificada pela presença das autoridades públicas e saiu das páginas policiais.

13.   E a situação dos funcionários públicos paraenses, civis e militares, lotados nos novos estados, como ficará? Como exemplo mais recente, no Tocantins, os funcionários públicos que fizeram opção pelo novo estado tiveram assegurados seus direitos trabalhistas, tais como tempo de serviço, progressão e estabilidade funcional além de terem sido premiados com a redução de dois anos na contagem do tempo para efeito de aposentadoria.

14.   Como ficará a situação dos inativos ou aposentados do Pará? Eles continuarão recebendo normalmente seus benefícios do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará – IGEPREV para o qual contribuíram. São direitos adquiridos e assegurados por lei. Atualmente esse Instituto tem um Fundo previdenciário de R$ 1,2 bilhão em aplicações com rentabilidade de cerca de R$ 2,3 milhões/ano. Tem aporte de aproximadamente R$ 600 milhões/ano o que demonstra sua saúde financeira. Entretanto, os novos estados vão absorver mais de 5 mil servidores paraenses que estão lotados nas regiões de Carajás e Tapajós o que vai aliviar a carga previdenciária e proporcionar mais rentabilidade para o IGEPREV.

15.   O que acontecerá com o campus universitário e os alunos da UEPA nas regiões emancipadas? As instalações dessa universidade estadual nessas regiões serão assumidas pelos novos estados. Que podem transformar a instituição numa nova universidade estadual ou federalizá-la. Vão assegurar a estabilidade funcional do corpo docente e a situação acadêmica dos seus universitários sem prejuízo algum para ambos, podendo até melhorar.

16.   E as dívidas do governo do Pará nas regiões emancipadas, quem vai pagar? As dívidas referentes a investimentos realizados pelo governo paraense nos novos estados, certamente serão tratadas com os novos governantes como aconteceu com o desmembramento de Goiás e Tocantins.

17.  Como ficará a cultura, a bandeira e o hino do Pará? Tanto a bandeira quanto o hino paraenses continuaram exatamente os mesmos. Nada mudará. O Pará continuará a ser destaque nacional por sua cultura e costumes, e admirado pela generosidade e hospitalidade de sua gente. Sua estrela continuará no alto da bandeira nacional. E duas novas, surgirão no cenário celeste do Brasil.

18.  Os movimentos pela criação dos Estados de Carajás e Tapajós são iniciativas de forasteiros? Isso é xenofobismo e preconceito. Somos brasileiros. Mas, segundo o jornal Correio do Tocantins, de Marabá, a primeira manifestação pública de maior vulto em prol do Carajás aconteceu entre 14 e 15 de fevereiro de 1989, durante o 1° Encontro dos presidentes de câmaras municipais do sul do Pará, articulado pelo vereador Miguel Gomes Filho que é de Marabá e o responsável por sugerir o nome de Carajás ao novo Estado. O primeiro Projeto de Decreto Legislativo do Estado de Tapajós, de 1991, é de autoria do deputado federal Hilário Coimbra que é natural de Santarém. O presidente da frente pró-Carajás, o deputado estadual João Salame é de Marabá e o presidente da frente pró-Tapajós, o deputado federal Lira Maia, é de Santarém. Os deputados Tião Miranda e Parcifal Pontes também são paraenses que apóiam a criação do Carajás.

19.  A criação dos estados de Carajás e Tapajós é uma mera ambição dos políticos por mais cargos? Em verdade teremos 1 governador, 3 senadores, 8 deputados federais e 24 deputados estaduais, somando ao todo 36 cargos eletivos-políticos, para cada estado. Vão administrar os novos estados e conquistar mais recursos federais para o desenvolvimento regional. Vivemos uma democracia-representativa e não um totalitarismo. O lado positivo são os concursos públicos para mais de 10 mil professores, mais de 2 mil médicos, mais de 2 mil policiais, delegados, juízes, promotores, defensores públicos, advogados, biólogos, dentistas, agentes de saúde, engenheiros, veterinários, administradores, contadores, jornalistas, que as escolas superiores formam todo ano. Além daqueles funcionários de diversas formações para atender as necessidades da população dos novos estados. Novas oportunidades, a vida continua.
20. A criação dos estados de Carajás e Tapajós interessa apenas aos políticos corruptos? Uma pesquisa do instituto Vox Populi, realizada entre 18 e 22 de junho desse ano, publicada pelo jornal O Liberal, indicou que muitos paraenses honrados são favoráveis a essa ideia.Eles não podem ser chamados de corruptos. Além disso, a criação dos novos estados vai abrir chances para a renovação de lideranças políticas sem os vícios que todos nós reprovamos. Mas precisamos reconhecer, por outro lado, que existem pessoas e políticos sérios e bem intencionados em defesa desse ideal.
21. Aprovados os novos estados de Carajás e Tapajós, que providencias serão tomadas depois? Após a realização do plebiscito, se favorável, o resultado será enviado à Assembleia Legislativa paraense para opinar, consultivamente. Em seguida, como projeto de Lei Complementar, este tramitará no Congresso Nacional para homologação e depois será despachado para a presidenta Dilma Rousseff que poderá vetar ou não a proposta.

CÉLIO COSTA
Coordenador técnico
FRENTE “POR UM PARÁ MAIS FORTE”

 
Anexo

Gastos públicos do Pará em 2010
Fonte: SEPOF/IDESP. Elaboração do autor.

Investimentos públicos do Pará em 2010
Fonte: SEPOF/IDESP. Elaboração do autor.

Sustentabilidade fiscal dos governos de Carajás e Tapajós



FONTE: Prof. Dr. Edivaldo da Silva Bernardo - Coordenador do ICPET

Dr. Kalil Kzan dá resposta a comentários das redes sociais

"Em resposta aos comentários gerados na internet em rede social e blog, assim como em entrevista apresentada na 1º Edição do Jornal Tapajós do dia 12 desse mês, venho em público com meu direito de informar minha versão dos fatos.
Na noite do último domingo estava como plantonista no HMS do qual sou médico há anos, onde atendi uma paciente que chegou com quadro clínico de crise convulsiva, a mesma foi medicada, prescrita e encaminhada para observação. No momento em que digitava a prescrição fui avisado que estaríamos recebendo mais duas emergências trazidas pelo SAMU em instantes, foi quando entrou na sala de reanimação, local esse restrito a funcionários do hospital escalados para este setor, um rapaz que havia trazido a paciente. Fui direto e claro com o rapaz que ele não poderia estar nesse setor, repeti a informação várias vezes, mediante a inúmeras e diversas justificativas que não mudavam em nada o fato de o mesmo não poder ficar dentro da sala, solicitei que a segurança do hospital fosse acionada para retirar o rapaz da sala de reanimação. Reafirmo que não ofendi, agredi ou deixei de prestar atendimento o que pressuponho ser o fato mais importante de toda essa história; com a paciente estabilizada prestei informações a mãe da paciente, que após orientação avaliaria a quem a mesma gostaria/deveria repassar as mesmas informações. Após todo esses fatos já esclarecidos, fui ofendido publicamente em blog, rede social, o que gerou um transtorno a minha família e amigos, pois em muitos momentos foram agressivos e até ameaçadores causando minha indignação pelo rumo e a proporção tomada, pelo simples fato de exercer meu trabalho, atendendo a paciente, cumprindo rotina e as recomendações do hospital em que estava trabalhando. 
Finalizo meu direito de resposta sem nenhum pedido de desculpas, pois no final de tudo eu que fui ofendido!" 
Dr. Kalil Antônio Kzan Pereira (via blog)

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