segunda-feira, 14 de abril de 2014

Estudante de medicina é humilhada na Lucrécia Modas

A estudante de Medicina da UEPA, Lourena Martins, ficou irritada com o tratamento recebido na loja de roupas Lucrécia Modas, no centro de Santarém-PA. Em um desabafo publicado em seu perfil no Facebook no Sábado (12), a cliente registrou a indignação por ter sido, como consumidora, destratada pela dona do estabelecimento. Veja abaixo, na íntegra, o desabafo da estudante:


"Hoje quero compartilhar com todos os meus amigos e todos que me conhecem um momento terrível que aconteceu. Como todos sabem daqui mais ou menos 60 dias será minha festa de formatura mas até esta semana ainda não tinha começado a procurar pelo vestido, que para nós tem um importante significado porque será utilizado em um dos momentos mais importante da vida inteira e para mim mais significante ainda porque esperei muito por isso. Pois encontrei um, experimentei e ainda não estava encantada o suficiente para pagar avista os 1600,00 que estava sendo comprado por ele. Então resolvi hoje olha-lo mais uma vez e fui humilhada pela dona da loja Lucrécia Modas que falou "você não vai ver vestido algum já viu uma vez se quiser agora venha e compre" tentei argumentar que havia gostado mas que queria vê-lo para ter certeza, pois iria pagar avista. A mesma senhora não satisfeita com a grosseria continuo "se Deus quiser" (referindo ao fato de eu pagar avista). E quando eu disse que tudo bem que eu não queria mas o vestido, isso após um silencio humilhante e constrangedor. A "bendita senhora" mandou que a vendedora fechasse a porta após eu sair. 
Gente não consigo entender em que essas pessoas se baseiam para tratar seu semelhante dessa forma. Eu ainda estou abalado pelo timbre da voz daquela mulher e pelo seu olhar de repulsa. Como assim? O que eu fiz de errado como consumidora se eu apenas queria ver o produto novamente".


Após sua postagem, que gerou bastante repercussão nas redes sociais, postamos em nosso Facebook um texto sobre esta matéria que faríamos hoje, e para nossa surpresa dezenas de internautas contaram suas experiências com a mesma loja, aumentando assim a credibilidade da denuncia da estudante Lourena. Veja aqui o nosso post.

Abaixo alguns prints de desabafos de internautas, motivados pela denuncia da estudante:


Hoje pela manhã conversamos com a estudante que nos falou sobre a repercussão do seu desabafo:

"Com relação ao incidente que ocorreu na Loja em Santarém meu desabafo se tornou pequeno frente ao numero de pessoas e historias que também ocorreram lá. Não desejo que as pessoas ao lerem isso que escrevi pensem que estou fazendo muito barulho apenas por um vestido e me assemelhem a superficialidade da qual estou falando. Quando escrevi o desabafo estava completamente desorientada pela vergonha e pelo sentimento de impotência, pensei que alguns amigos próximos leriam e me dariam apoio, mas o que aconteceu foi muito maior que isso. Agora me sinto reconfortada porque muitas pessoas também lutam para serem respeitadas pelo que são e não pelo que tem. Não tenho muito o quê escrever sobre o que aconteceu lá por que o mais forte são os olhares, da dona em primeiro lugar com superioridade e repulsa por eu esta querendo olhar o vestido pela segunda vez, o que para ela representava que eu não tenho dinheiro para comprar e o olhar das vendedoras que senti quase um pouco de pena por mim não sei ao certo parecia que elas também se sentiam intimidadas e me olhavam com pena, sem poder fazer nada. Acho que esses sentimentos que tive foram os mesmos que as outras pessoas que passaram pela mesma situação sentiram e por isso o desabafo ficou mais forte."

Hoje em dia, as redes sociais, como o Facebook e Twitter, se transformaram em uma arma poderosa para os consumidores e são uma séria ameaça à reputação das empresas instaladas no Brasil, hoje um dos países com mais adeptos de internet do mundo.

A rapidez com que a insatisfação de um cliente corre na internet mostra que esses novos canais de comunicação já são capazes de proteger mais os direitos dos consumidores do que o próprio Código de Defesa do Consumidor e o Procon (Fundação de Defesa e Proteção do Consumidor) e são mais eficientes do que qualquer Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC).

As consequências deste tipo de atendimento que a estudante Lourena recebeu é super prejudicial para a empresa que a pratica, e tal estabelecimento corre um sério risco de perder clientes e ser desprezada pelo mercado santareno. Sem um bom relacionamento com os clientes, uma empresa não sobrevive. A seguir deixamos algumas dicas para o comercial local:

Os Sete Pecados da Qualidade do Serviço ao Cliente 

A forma que o cliente é abordado ou atendido pode ser um ultimato para qualquer empresa. Esses deslizes representam a maior ameaça ao negócio de qualquer empresa. São eles: 

1) Apatia: atitude de pouco caso dos funcionários da empresa, tais como vendedores, recepcionistas, pessoal de entrega etc.;
2) Automatismo: significa um atendimento indiferente ou robotizado; 
3) Condescendência: tratar o cliente como se ele fosse uma criança e não soubesse o que quer; 
4) Dispensa: procurar livrar-se do cliente desprezando suas necessidades ou seus problemas, com frases como: “não temos” ou “ainda não chegou”; 
5) Frieza: quando o cliente é atendido com indiferença, hostilidade, rispidez, desatenção ou impaciência; 
6) Livro de regras: Essa é uma das desculpas mais frequentes para o mau atendimento, onde as normas da empresa são colocadas acima dos interesses de satisfação do cliente. 
7) Passeio: jogar o cliente de um departamento para outro sem se preocupar em resolver o problema do cliente; 

As organizações precisam estar atentas aos atendimentos de seus colaboradores a seus clientes, pois atitudes como a relatada acima podem arrasar qualquer empresa. O cliente quer sentir-se bem-vindo. Seja ele um garagista, porteiro, vendedor, recepcionista ou presidente de alguma entidade, dê a ele esta sensação, receba-o com um sorriso verdadeiro, que exteriorize o prazer que tem com a vinda dele à sua empresa. 

O cliente quer ser informado de maneira correta, objetiva e clara a respeito daquilo que procura, um dos requisitos básicos raramente atendido. As empresas não se preocupam em colocar funcionários bem treinados e capacitados para fornecerem as informações mais primárias ao cliente. 

Blog Cidade de Santarém














14 comentários:

  1. Quero ver no dia q essa mulher precisar dds serviços médicos dessa estudante. Ou de qualquer pessoa q ela humilhou. Não sei pra que tanta arrogância. No final ela vai pra de baixo da terra como qualquer um.

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  2. Isso não é empresa é um lixo, mas já deveria ter uma boa loja em Santarém nesse segmento e com bom atendimento, chega desses caciques arrogantes e ignorantes deixem essa porcaria pra lá.

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  3. Ano passado várias colegas minhas passaram por alguns constrangimentos nesta loja também pelo mesmo motivo, a formatura, com o que ocorreu com elas nós analisamos que essa loja mesmo que trate seus clientes mal ela ainda tem muitos clientes, e essa senhora vai continuar assim, porque mesmo que uma pessoa ou outra não compre seus vestidos ela tem uma clientela fixa, que são pessoas de nome forte em Santarém e cidades vizinhas que durante o ano fazem compras para eventos importantes, então para ela pouco importa vender para um recém formado, o mesmo vestido pode durar meses por lá mas será vendido, alguém mais na frente, com um poder aquisitivo maior vai lá e vai ser bem atendido e vai comprar. Infelizmente as coisas são assim, sem contar que algumas pessoas que são tratadas mal por lá voltam à loja, é por isso que ela trata as pessoas como ela trata, porque infelizmente os "amigos" q ela precisa ela já tem, os clientes fixos mais ainda, sem contar com o fato da loja já ter mais de 30 anos na cidade.

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  4. Depois disso, se essa !+"empresária" não quebrar... Boicotem mesmo. Onde ela pensa que está e em que época. Casa grande e senzala já ficou pra traz há muito.

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  5. Essa dita é acostumada a fazer isso eu mesma ela já me destratou ela é uma pessoa grossa e sem educação

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  6. ja tive uma amiga q tbm ja foi maltratada nessa loja, que disque é uma loja, minha amiga entrou na loja pra ver as roupas e quando chegou la as funcionarias com preguiças de atenderem ela, ela nem gostou de nada ela me falou so comprou a roupa pela cara de nojo que elas faziam, e na hora de pagar a dona da loja olhou pra ela com olhar de superioridade como se ela fosse obrigada ta ali atendendo como se as clientes fossem obrigadas a comprar naquela loja fuleira.

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  7. Eu também estive nessa loja e fui tratada com menosprezo. Também me olharam da cabeça aos pés. Também acharam que eu não tinha dinheiro para comprar e como a maioria das pessoas que assim foram tratadas neste estabelecimento, saí para nunca mais voltar. Elas sim são pobres, porém de espírito, de amor, de humildade, de educação e par aí vai...

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  8. sou nova em Stm, e agora já sei que nunca devo entrar nessa loja, é realmente triste saber que existem pessoas assim, mas espero que essa mulher encontre Jesus, e aprenda a amar o próximo.

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  9. Quando eu for a Santarém faço questão de ir nessa loja, ela vai pegar o que nunca pegou de ninguém, vai pagar na mesma moeda a ignorância e a estupidez dela, sei que não podemos pagar o mal com o mal, mas tem gente que merece. Me aguarde senhora mal educada,kkkkkk.

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  10. Fala serio meninas, uma loja com um nome desse nem deveria estar no centro da cidade, não sei porque ainda insistem em ir nesta loja, só tem ela na cidade? rsrsrs

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    1. É verdade.. vamos comprar na surf point! U.U

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  11. Eu passei por situação semelhante nesta loja. Só porque ela não me conhecia ainda e eu havia voltado do salão de calça jeans e chinelo básico, essa Sra. mesmo me olhou dos pés a cabeça e já foi dizendo para sua funcioanária que era para me mostrar as roupas de liquidação. Depois que eu disse que não queria e ela soube quem eu era por uma conhecida da loja a história mudou! Lamentável...

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  12. Apoiada a academica que apesar da situação teve voz para chegar a meios de propagação de informação tao fortes e relatar o ocorrido ,tambem passei por uma situação constrangedora dentro da loja ou melhor dizendo me senti quase "expulsa" pela forma que me trataram , pela superioridade com que tal dona se acreditava ter. Infelizmente na nossa sociedade ainda esistem pessoas desse nível ,o que posso dizer de pessoas assim como a dona desta loja é que sinto pena porque obviamente ela reflete o que ela é: mal amada , sem amor próprio , uma pessoa completamente sem valores e que mereçe que o caso seja levado adiante e que autoridades competentes façam ela perceber que as pessoas são diferentes na sua essencia porem o tratamento que devem receber este sim deve ser igual deve ser o melhor a todos independente de classe, raça, etnia porque é muito facil uma pessoa humilhar a outra agora se ponha no lugar dela e perceba como as coisas mudam.

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  13. Gosto muito de Santarém ...porém tem uma classe de cearense que sugam essa cidade e nada do que tá ae vai pra frente...e com certeza essa dona deve pertence a essa classe... arrogante e prepotente... ela é rica e não precisa...vai continuar tratando mal o povo...escrevam o Q tô dizendo ...qdo está maldita classe deixar a cidade ...ela surgirá das cinzas... o povo mocorongo é trabalhador ... o problema é q é oprimido por esta classe.

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