sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Professores da rede estadual em Santarém anunciam greve

Os professores da rede estadual lotados em Santarém, oeste do Pará, decidiram, em assembleia realizada na noite de quinta-feira (30), aderir à greve que segue em todo o estado há 39 dias. A assembleia ocorreu na escola estadual Onésima Pereira Barros e durou, aproximadamente, três horas.

A pauta de reivindicações dos profissionais que atuam na rede estadual de ensino é o pagamento retroativo do piso salarial nacional, mas o governo alega não ter dinheiro. Outra reivindicação é o plano de carreira da profissão e melhores condições de trabalho.
Segundo o coordenador local do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) em Santarém, Márcio Pinto, a paralisação inicia na segunda-feira (4). “A gente vai ter a primeira reunião do comando de greve, que ainda vai ser definido, e desenvolver as agendas de atividade”, explicou.

Os professores do ensino modular, que já haviam aderido à paralisação, e os professores do ensino regular, votaram em duas únicas opções propostas pela coordenação do Sinttep: sim ou não aderir à greve. A adesão ao movimento grevista do Estado foi escolhida pela maioria dos profissionais. Com o prolongamento da greve no Estado, o Ministério Público propôs a assinatura de um termo de ajuste de conduta que reúne as principais propostas apresentadas pelos secretários de governo. Pelo acordo, o Sintepp terá que cumprir o calendário letivo e repor as aulas perdidas durante a greve.

Ensino modular

55 professores do ensino modular que dão aulas nas comunidades dos municípios de Santarém, Belterra, Aveiro e Mojui dos Campos acompanham a greve total desde o dia 30 de setembro. A pauta da categoria é a mesma do Sintepp, mas com alguns assuntos específicos, entre eles, a falta de infraestrutura de moradia para os professores e espaço físico adequado para as escolas. “Na comunidade de Cícero Mendes [em Santarém] tinha duas salas externas onde os alunos estudavam. Uma era no barracão comunitário e a outra num restaurante de uma igreja, então aí você percebe a falta de espaço adequado. É muito urgente isso”, explica Eládio Carneiro do comando de greve do ensiino modular.

Fonte: Santarém

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