terça-feira, 22 de outubro de 2013

Professores do estado mantém paralisação nesta terça-feira

Os professores da rede estadual realizam mais uma paralisação nesta terça-feira (22), conforme informou o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp), Márcio Pinto. A greve segue por todo o estado. O sindicato em Santarém, oeste do Pará, adotou um esquema de paralisação semanal, onde os professores interrompem as atividades em dias alternados, uma vez por semana. “Escolhemos essa forma para não prejudicar os alunos”, ressalta o coordenador.

Ainda nesta terça-feira, os funcionários que trabalham na rede estadual de ensino irão participar de uma assembleia para avaliar o cenário da greve e definir quais serão as próximas etapas. “Nós convocamos professores, diretores, especialistas em educação, toda a categoria que é base do sindicato. Desde o vigia até o diretor”, explica Pinto. A assembleia ocorre na Associaçao Comercial e Empresarial de Santarém (Aces), às 14h. De acordo com Pinto, o sindicato em Santarém depende, quase sempre, da comissão dos sindicalistas que fica na capital do estado, Belém, para definir mudanças. “Enquanto sindicato, a gente depende muito da comissão que existe em Belém para dar andamento nas nossas manifestações e reinvindicações. O que a gente faz é tentar articular junto à 5ª URE, mas ela não consegue responder quase nada”, ressalta.

Em Belém, no dia 18 de outubro, os trabalhadores decidiram continuar a greve, que a nível estadual completa nesta terça-feira 29 dias. Em Santarém, segundo Márcio Pinto, as principais reivindições são a reforma de escolas. “Nós gostaríamos também que as obras feitas nas escolas fossem concluídas. A Plácido de Castro, em cinco anos iniciaram três reformas e nenhuma foi concluída”, lembra. Pinto também destaca o retroativo do piso e o direito aos 33% de hora atividade como reivindicações da categoria. Segundo o coordenador, amanhã, às 16h, na praça São Sebastião, os estudantes das escolas estaduais de Santarém irão promover uma marcha “Em defesa da educação”.

Fonte: G1

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