segunda-feira, 26 de novembro de 2012

‘New York Times’ destaca crescimento de cidades amazônicas

Reportagem publicada neste domingo pelo jornal “New York Times” mostra o crescimento das cidades da Região Amazônica. O jornal destaca que entre as 19 cidades brasileiras que dobraram de tamanho na última década, dez estão na Amazônia. Ao todo, a população da região subiu 23% de 2000 a 2010, enquanto o Brasil como um todo cresceu apenas 12%.

O “New York Times” conta a história do município paraense de Parauapebas. Segundo o jornal, a cidade passou “de um fronteira obscura com garimpeiros e tiroteios para uma área urbana em expansão com um shopping center com ar-condicionado, condomínios fechados e uma concessionária de picapes Chevy”.

O jornal mostra preocupação com o impacto desse crescimento sobre o meio ambiente. Segundo o “New York Times”, o governo brasileiro tenta conciliar o desenvolvimento econômico da região com o impacto ambiental.

“E enquanto o país registrou recentes progressos no combate ao desmatamento, em grande parte por fazer cumprir as leis de registro e delimitando áreas florestais, biólogos e pesquisadores do clima temem que o aumento acentuado de migração para as cidades na Amazônia, que hoje tem uma população aproximada de 25 milhões de pessoas, mine esses ganhos”, diz o jornal.

A reportagem aponta as hidrelétricas, a mineração e projetos industriais como pivôs do rápido crescimento. “É ótimo que as pessoas estão deixando a pobreza, mas uma das coisas que precisamos entender é que quando as pessoas saem da pobreza, há uma maior demanda por recursos”, disse ao NYT, Mitchell Aide, professor de biologia da Universidade de Porto Rico. Em seu estudo ele mostrou que o desmatamento ocorreu em maior escala do que o reflorestamento na Amazônia do Brasil na última década.

O jornal mostra a chegada de Maria Antonia Santos, de 34 anos, com seus seis filhos, a Parauapebas. Vinda do interior do Maranhão, ela diz que as cidades em desenvolvimento na Amazônia são “o melhor lugar para começar uma vida nova”.


Fonte: O impacto

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