
De acordo com a polícia, o suspeito afirma que estava de férias em Santarém, quando percebeu que um homem armado revistava jovens na praça do Mirante do Tapajós. Por acreditar que se tratava de um assalto, ele sacou sua arma pessoal, se identificou como policial e ordenou que o homem levantasse as mãos. O vigia, porém, teria sacado a arma que levava na cintura e, por isso, o policial federal teria disparado.
Após os tiros, o agente chamou a Polícia Militar e o serviço de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo a polícia, como ele se apresentou espontaneamente, a legislação brasileira afirma que não poderia ser autuado em flagrante e, assim, foi liberado após o assassinato.
Com a decretação da prisão preventiva, o policial rodoviário federal ficou preso, na sede da PRF, na capital federal, até ser transferido para Santarém, por ordem da Justiça. Ele permanecerá preso até o julgamento.
"Com os braços para cima"
Já a família do vigilante não acredita na tese de legítima defesa. "A justiça vai mostra isso. Porque meu filho morreu com os braços para cima e bandido não levanta os braços", questiona Raimunda Martins, a mãe da vítima.
As armas usadas pelo policial e a do vigia, um revólver calibre 38 com numeração raspada, foram apreendidas e encaminhadas para perícia. O laudo comprovou que os disparos que levaram à morte da vítima partiram da arma do policial e que a vítima recebeu dois tiros na região torácica.
Fonte: G1
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