
A guerra entre traficantes e PMs não para. Nos últimos dez dias, pelo menos quatro policiais militares foram mortos no Estado. A resposta aparece com o crescente número de suspeitos mortos em confronto com polícia.
O major aposentado e deputado, Olímpio Gomes, que integra a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, teme o sentimento de vingança por parte dos PMs, o que também determinaria uma ação criminosa.
— Eu vejo no comentário dos policiais, no submundo dos quartéis e delegacias quando se diz, olha, já que a lei não tá resolvendo e não há estrutura governamental dando suporte, vamos passar para o caixa 2. O caixa 2, no linguajar do submundo policial, é execução de marginais. E eu temo muito por isso porque não se justifica tentar fazer justiça saindo da justiça.
Um documento apreendido e enviado ao Ministério Publico mostra o poder de fogo do crime organizado. Segundo o texto, que seria enviado aos líderes presos do PCC, a facção contabiliza 88 fuzis, 63 pistolas, 11 revolveres, oito dinamite e três bombas, além de diversos imóveis e veículos. Ao todo, o grupo teria 1.343 homens, quase o dobro de um batalhão da PM.
Para o major Olímpio Gomes, não adianta negar a existência dessa guerra.
— Não adianta ficar negando a existência de quadrilhas ou facções quando a realidade é clara e ele vai demonstrando que elas existem. E que emanam ordens de dentro dos presídios paulistas.
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