sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Professor ameaçado de morte em Santarém

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar uma série de ameaças de morte que o diretor da Escola Estadual Plácido de Castro, Cézar Augusto Ferreira, vem sofrendo por parte do amante de uma aluna menor de idade do educandário. A 5ª Unidade Regional de Ensino (URE), a Polícia Militar e o Conselho Tutelar também acompanham o caso.

A diretora da 5ª URE, Marluce Santos de Pinho, conta que as ameaças ao professor Cézar começaram no início deste mês, em meio a uma briga generalizada dentro da Escola Plácida de Castro, promovida por duas mulheres, as quais disputavam o mesmo homem, o acusado de ameaçar o diretor.

Ao tentar apartar a briga das mulheres, o diretor foi agredido pelo amante delas, entre as quais, uma aluna da escola. A outra é moradora das proximidades, sem vínculos com o educandário.

“A briga delas foi por causa de namorado. Uma era ex-namorada, e a outra, a atual”, explica a Diretora.

Segundo ela, ao perceber o professor querendo apartar a briga, o namorado delas veio para dentro da escola e, primeiramente jogou um capacete nas costas do diretor. Ao ver o professor adentrar no educandário juntamente com a aluna, a professora Marluce detalha que no mesmo momento também entrou o rapaz, o qual ao pegar uma vassoura que estava nas mãos da servente, começou a bater em vários objetos, promovendo um quebra-quebra e danificando a televisão da escola.

Por conta das ameaças, no dia seguinte o professor Cézar procurou a 16ª Seccional da Polícia Civil para registrar um Boletim de Ocorrência (BO).

Já no dia 05 de setembro durante o desfile da Escola Plácido de Castro, os estudantes informaram que o mesmo homem apareceu na avenida querendo enfrentar o professor Cézar. 

Ao observar as ameaças ao diretor, os estudantes chamaram uma guarnição da Polícia Militar, a qual acompanhou o educador até sua residência, deixando a escola desfilar sem a presença do diretor.

Estamos acompanhando o caso na Delegacia, porque o rapaz continua ameaçando matar o professor Cézar”, denuncia Marluce Pinho, afirmando que mesmo tendo o acompanhamento do delegado Nelson Silva, a direção da 5ª URE também foi na Polícia Militar, onde foi orientada pelo Comandante a forma como deve proceder em relação ao caso.

Após registrar o caso na Polícia, de acordo com a professora Marluce Pinho, também aconteceu uma reunião, que contou com a presença de todas as lideranças das comunidades dos bairros localizados no entorno da Escola Plácido de Castro. Durante a reunião, foram discutidas as medidas a serem tomadas com relação à violência nas escolas.

Até porque não acontece isso somente na Escola Plácido de Castro. Na reunião iniciamos uma grande luta e vamos ficar acompanhando o caso de perto”, avisa Marluce Pinho, acrescentando que existe também um inquérito instaurado pela assessoria jurídica da 5ª URE, para acompanhar todo o desenrolar do caso.

“Estamos tomando algumas providências, como não deixar o professor andar sozinho. Nós queremos saber das autoridades policiais que providências podem ser feitas, pois o rapaz é maior de idade e está envolvido com duas menores”, denuncia.


Fonte: O impacto

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