A Polícia Civil abriu inquérito para
investigar uma série de ameaças de morte que o diretor da Escola
Estadual Plácido de Castro, Cézar Augusto Ferreira, vem sofrendo por
parte do amante de uma aluna menor de idade do educandário. A 5ª Unidade
Regional de Ensino (URE), a Polícia Militar e o Conselho Tutelar também
acompanham o caso.
A diretora da 5ª URE, Marluce Santos de
Pinho, conta que as ameaças ao professor Cézar começaram no início deste
mês, em meio a uma briga generalizada dentro da Escola Plácida de
Castro, promovida por duas mulheres, as quais disputavam o mesmo homem, o
acusado de ameaçar o diretor.
Ao tentar apartar a briga das mulheres, o
diretor foi agredido pelo amante delas, entre as quais, uma aluna da
escola. A outra é moradora das proximidades, sem vínculos com o
educandário.
“A briga delas foi por causa de namorado. Uma era ex-namorada, e a outra, a atual”, explica a Diretora.
Segundo ela, ao perceber o professor
querendo apartar a briga, o namorado delas veio para dentro da escola e,
primeiramente jogou um capacete nas costas do diretor. Ao ver o
professor adentrar no educandário juntamente com a aluna, a professora
Marluce detalha que no mesmo momento também entrou o rapaz, o qual ao
pegar uma vassoura que estava nas mãos da servente, começou a bater em
vários objetos, promovendo um quebra-quebra e danificando a televisão da
escola.
Por conta das ameaças, no dia seguinte o
professor Cézar procurou a 16ª Seccional da Polícia Civil para
registrar um Boletim de Ocorrência (BO).
Já no dia 05 de setembro durante o
desfile da Escola Plácido de Castro, os estudantes informaram que o
mesmo homem apareceu na avenida querendo enfrentar o professor Cézar.
Ao
observar as ameaças ao diretor, os estudantes chamaram uma guarnição da
Polícia Militar, a qual acompanhou o educador até sua residência,
deixando a escola desfilar sem a presença do diretor.
“Estamos acompanhando o caso na
Delegacia, porque o rapaz continua ameaçando matar o professor Cézar”,
denuncia Marluce Pinho, afirmando que mesmo tendo o acompanhamento do
delegado Nelson Silva, a direção da 5ª URE também foi na Polícia
Militar, onde foi orientada pelo Comandante a forma como deve proceder
em relação ao caso.
Após
registrar o caso na Polícia, de acordo com a professora Marluce Pinho,
também aconteceu uma reunião, que contou com a presença de todas as
lideranças das comunidades dos bairros localizados no entorno da Escola
Plácido de Castro. Durante a reunião, foram discutidas as medidas a
serem tomadas com relação à violência nas escolas.
“Até porque não acontece isso somente na
Escola Plácido de Castro. Na reunião iniciamos uma grande luta e vamos
ficar acompanhando o caso de perto”, avisa Marluce Pinho, acrescentando
que existe também um inquérito instaurado pela assessoria jurídica da 5ª
URE, para acompanhar todo o desenrolar do caso.
“Estamos tomando algumas providências,
como não deixar o professor andar sozinho. Nós queremos saber das
autoridades policiais que providências podem ser feitas, pois o rapaz é
maior de idade e está envolvido com duas menores”, denuncia.
Fonte: O impacto
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