Educadores de vários estados brasileiros participaram, em Santarém,
do IV Seminário Regional de Política e Administração da Educação da
Região Norte e do IV Encontro Estadual de Política e Administração da
Educação do Pará. O encontro, que reuniu cerca de 300 educadores e
recebeu 96 trabalhos entre artigos e comunicações orais, encerrou ontem,
sexta-feira, dia 28.
Promovidos pela Associação Nacional de Política e Administração da
Educação (ANPAE), em parceria com a UFOPA, por intermédio do Instituto
de Ciência da Educação (ICED), ambos os eventos pretendem intensificar
as questões discutidas em âmbito nacional entorno da questão da gestão e
política para a educação. “Consideramos esta edição como uma preparação
tanto para o encontro internacional que ocorrerá no mês de novembro, em
Zaragoza na Espanha, e como também para o encontro nacional que
ocorrerá em Recife, em 2013”, informa Fátima Lima, comissão organizadora
do evento e vice-presidente da ANPAE/Região Norte.
A presidente nacional da ANPAE, Prof. Dra. Márcia Ângela Aguiar
(PPGE/UFPE), ministrou conferência de abertura, cujo tema foi “Plano
Nacional de Educação e os desafios para a Gestão da Educação e da
Escola”. “A temática do plano nacional é relevante para o país, mas
também para a região Amazônica, porque o plano é um elemento fundamental
para congregar os esforços no sentido da elevação da escolaridade e da
qualidade da educação em nosso país. No entanto, ainda estamos sem
plano; ele tramita há mais de um ano no Congresso Nacional e ainda não
foi aprovado, portanto há toda uma demanda por parte dos educadores, que
estão preocupados com a ausência do plano”, comenta.
Ainda de acordo com Márcia Aguiar, o maior impedimento para a
aprovação do plano é a questão de 10% do PIB. “Existe toda uma barreira
no sentido de que o próprio governo assinalava que o teto seria de 7%, e
os próprios educadores consideram que seja de 10%. A associação também
defende este percentual e tem atuando ativamente junto ao Congresso,
para que o plano seja aprovado ainda neste segundo semestre de 2012,
pois não podemos passar mais um ano sem um plano nacional de educação”,
enfatiza Márcia Aguiar.
Fonte: O impacto
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