terça-feira, 4 de setembro de 2012

Governo do Estado abre canal de negociações com docentes da Uepa

O secretário especial de Promoção Social, Nilson Pinto recebeu, no fim da manhã desta terça-feira (4), uma comissão de professores e alunos da Universidade do Estado do Pará (Uepa) para tratar da pauta de reivindicações apresentada ao governo do Estado pelo sindicato dos docentes da instituição. Eles reivindicam, entre outros itens, correção da defasagem salarial, aumento do valor do orçamento da universidade e concurso público.
Como várias das questões apresentadas dependem da intermediação da Secretaria de Estado de Administração (Sead), houve apenas uma avaliação preliminar da pauta, e ficou marcada nova reunião com a participação da titular da Sead, Alice Vianna, para a próxima terça-feira (11). Outra reunião será feita no dia seguinte, para tratar de temas como a melhoria das condições de trabalho dos professores e assistência ao estudante.

Segundo Nilson Pinto, o resultado da reunião foi positivo, com a abertura de um canal de discussão entre funcionários e governo. “O principal ponto que conseguimos foi a manutenção dos 347 temporários que a Uepa tem atualmente até que seja feito um concurso público”, afirmou a coordenadora geral do Sinduepa, Elizabeth Rodrigues. O pró-reitor de Gestão e Planejamento da Uepa, Manuel Maximiano, e a pró-reitora de graduação da instituição, Ionara Terra, também participaram na reunião.
Uma das questões que serão levadas à reunião do próximo dia 11 é a que trata do piso salarial da categoria, que hoje está abaixo do piso dos professores da educação básica. Segundo Manuel Maximiano, o orçamento da Uepa para 2012 foi de R$ 180 milhões, dos quais R$ 120 milhões são só para pagamento de folha, R$ 40 milhões para custeio e o restante para investimento.
“Com a crise e a consequente necessidade de economia de recursos, a universidade não consegue executar todo esse orçamento, e a gente vai tentando administrar todo o recurso disponível para manter a instituição funcionando com a melhor qualidade possível, mas sempre há uma demanda por mais recursos”, explicou.

Fonte: Agência Pará de Notícias

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