Pro Paz Integrado amplia serviços e redobra assistência a casos de violência

O Pro Paz Integrado divulgou na manhã desta quinta-feira, 36, o balanço dos atendimentos do primeiro semestre de 2012. Em comparação com o mesmo período do ano passado, os três núcleos do programa conseguiram ampliar em mais de 100% sua capacidade, expandindo o serviço de apoio a crianças e adolescentes vítimas de violência no Estado. Até o final deste ano dois novos núcleos serão inaugurados e em 2013 mais cinco unidades entram em funcionamento, distribuídas em todo o Pará.

“O número maior de atendimento não significa que os casos de violência aumentaram e, sim, que a rede de apoio a estas crianças, jovens e suas famílias é mais eficaz”, argumenta a coordenadora do Pro Paz, Izabela Jatene, ao destacar a ampliação dos serviços do Programa que passou de uma unidade, no começo de 2012, para três no final do primeiro semestre, aumentando o número de atendimentos de 554, em 2011, para 1.128 em 2012. “Ampliar e descentralizar os serviços é fundamental para combater a violência contra menores. E por esse motivo assumimos o compromisso de inaugurar sete novas unidades do Pro Paz Integrado até o final de 2013”, diz.

Medidas preventivas são os principais mecanismos para combater a violência contra crianças e adolescentes, que ocorrem principalmente no ambiente privado. Segundo o relatório entregue, 51% das vítimas de violência são crianças entre 0 e 11 anos. Por isso o Governo do Estado assumiu como um de seus principais desafios a prevenção da violência contra menores. Uma das iniciativas para ampliar a rede de proteção é a capacitação de professores da rede pública estadual de ensino para identificar possíveis traços de violência nos alunos. “Os professores observam cotidianamente estas crianças e são agentes importantes na identificação de casos como estes. A temática da violência contra menores está presente em todos os projetos do governo que envolvem crianças, como o Escola da Vida, do Corpo de Bombeiros. Desmistificar a temática da violência faz com que as denúncias aumentem e que a revitimização aconteça cada vez menos”, disse Izabela Jatene.

Constam, ainda, do balanço divulgado pelo Pro Paz Integrado que as meninas são as mais agredidas. Elas representam 80,5% dos casos registrados de janeiro a junho deste ano. A maioria das agressões acontece na faixa entre 12 e 14 anos. O enfrentamento da violência, da exploração social e da pedofilia faz parte das ações do Pro Paz, que integra a rede de apoio às vítimas de agressão física e sexual. O Programa oferece acolhimento psicossocial especializado e garante os direitos básicos relacionados à integridade física, emocional, mental e reprodutiva.

Fonte: Agência Pará de Notícias