quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cheia: Lojistas temem queda de movimento para o dia das mães

Cheia: Lojistas temem queda de movimento para o dia das mãesOs lojistas de Santarém temem uma diminuição no movimento para o dia das mães, data comemorativa mais aguardada do ano, por conta da cheia do Rio Tapajós. A preocupação está nos riscos de alagamentos das lojas e na queda do faturamento.
Em 2009, quando foi registrada a maior enchente, o lucro dos empresários foi de R$580 mil, menor que em 2008 quando o saldo atingiu a marca de R$ 700 mil. A cheia foi apontada como principal responsável por essa queda no saldo. Por isso, os comerciantes estão em alerta com a subida das águas.

De acordo com a Capitania dos Portos, o rio Tapajós alcançou a marca de 7 metros e 84 centímetros nesta quinta-feira (3). Na mesma data, no ano em que o rio atingiu a altura máxima o índice era de 30 centímetros maior. No dia 13 de maio de 2009, quando se comemorava o dia das mães, o nível do rio estava em 8 metros e 28 centímetros em uma situação de alagamento total.
Com receio de ocorrer a mesma situação alguns comerciantes adotaram estratégias para evitar prejuízos. Em uma loja do centro, muretas foram construídas na porta na tentativa de evitar inundações. “As muretas são para evitar se vier acontecer o que aconteceu em 2009, não venhamos ser pegos de surpresa”, conta a supervisora de loja, Júlia Pantoja.
O presidente do Sindicato dos Lojistas em Santarém (Sindilojas), César Ramalheiro informou que órgão cobra ações da autoridades para amenizar o prejuízo com a cheia.
“A nossa expectativa é de realmente ficar atentos e alerta e fazer a nossa parte juntos. Cobrar das autoridades tanto do poder legislativo, como do poder executivo para que facilite o trabalho da Defesa Civil ao governo do Estado para diminuir os impactos que com certeza a enchente vai causar novamente esse ano como foi em 2009”, explica.

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