A Celpa admitiu publicamente aquilo que todos já suspeitavam. Está ruim das pernas e muito. Os constantes apagões, inclusive na região, eram o prenúncio da fragilidade financeira da empresa que atende no Pará, mais de 1.800 (Hum milhão e oitocentos) consumidores. A recuperação Judicial é um recurso anterior aos recursos jurídicos, para evitar a falência. Só para, lembrar foi privatizada através de leilão público no dia 7 de julho de 1998, no primeiro governo de Almir Gabriel, por R$ 450 milhões, na época um cifra muito alta. O dinheiro que resultou da venda, muita se tornou visível, mas havia a garantia de que este seria o melhor caminho para a melhoria da qualidade do serviço.
A venda da empresa foi anunciada em dezembro do ano passado, mas não confirmada e nem desmentida pela direção. Uma fonte do Valor Econômico garante que vencimentos de empréstimos e financiamentos de curto prazo vão além de R$ 2 bilhões, sem contar com outros R$ 5 bilhões de obrigações de longo prazo. Mesmo assim a empresa não admite má qualidade dos serviços e ainda confirma que tem feitos grandes melhorias. O difícil é convencer. Como não nos resta alternativa, resta torcer para que a empresa saia do buraco sem que para isso tenha que penalizar ainda mais o consumidor final que é quem acaba pagando a conta.
Fonte: O Impacto
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