Operação da Polícia Civil prende sequestradores

Bando é acusado de invadir uma fazendo no sudeste paraense

Eles são acusados de, em 14 de junho deste ano, no município de Palestina do Pará, sudeste do Estado, invadir a sede da fazenda Agropecuária 'Andorinhas' e de sequestrar o filho do dono da propriedade rural. Do local, durante o crime, o bando roubou duas espingardas calibre doze e um rifle calibre 38. Eles passaram a exigir um milhão de reais como pagamento do resgate da vítima. O valor não chegou a ser pago, pois houve intervenção da Polícia Civil no crime.

Após mais de três meses de investigações, equipes de policiais civis da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Marabá com apoio do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil (NIP), sob coordenação dos delegados Ivanildo Santos, André Costa e Alvaro Ikêda, conseguiram identificar e localizar todos os integrantes da quadrilha.

Os acusados tiveram mandados judiciais de prisão preventiva decretados pela Comarca de São João do Araguaia. A operação, denominada de 'Polícia Sem Fronteiras', abrangeu os municípios de Araguaína e Araguatins no Tocantins, e em Imperatriz no Maranhão. A ação operacional envolveu mais de 50 policiais dos três Estados. Ao todo, seis integrantes da quadrilha foram presos. Dentre eles, Agnaldo Pereira da Costa usava o nome falso de Antonio Luís Fernandes. Os outros presos são Laerks Silvestre Sousa, de apelido 'Maguinho', preso em Imperatriz; Catiane Santana de Oliveira; Vagno Santana de Oliveira; Hands Pereira Filgueiras, presos em Araguatins, e Edson Borges Martins capturado em Araguaína (TO). 
Os mentores do sequestro foram Edson Martins, responsável em idealizar e planejar toda ação, pois já trabalhou como segurança da fazenda 'Andorinhas'. 'Ele sabia do movimento financeiro da fazenda', apurou o delegado Ivanildo Santos. Edson, outro preso, era amigo da vítima e conhecia muito bem a rotina dela. O outro preso, Agnaldo Costa, ficou responsável por comandar a execução do sequestro e a negociação do pagamento do resgate com a família.

A ação criminosa contou ainda com a participação do assaltante Edideus Ferreira de Sousa, que morreu após trocar tiros com policiais militares durante o sequestro em Palestina do Pará. Outros dois criminosos estão foragidos. Os presos foram recambiados dos Estados do Tocantins e Maranhão para a cidade de Marabá, onde foram encaminhados ao presídio CRAMA (Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes) à disposição do Poder Judiciário.
Fonte: Orm