Situação tem causado crescimento desordenado da cidade
A pedido dos moradores, a equipe de reportagem do Jornal Tapajós esteve presente na comunidade para mostrar a situação em que vivem cerca de 40 famílias.
Reunidos, os moradores enumeraram as dificuldades enfrentadas. De acordo com eles, mais de 60 crianças estão precisando estudar, porém a escola municipal, do bairro do Diamantino, não comporta todas elas. Além disso, a energia chega às casas através de ligações clandestinas e a água é carregada do igarapé ou das casas que possuem poço artesiano.
Perante a situação de miséria, eles suplicam que as autoridades competentes façam alguma coisa.
“Nós precisamos, dependemos, nós queremos que as autoridades olhem pela gente, vejam a nossa situação”. – afirma a moradora Vera Almeida.
“A principal necessidade nossa, aqui, é energia (...) e até o momento a gente também não teve presença de nenhum vereador, de nenhuma autoridade”. – reafirma o morador Francisco Sousa.
Na maioria dos casos, essas famílias vieram de comunidades distantes, como o planalto, pessoas que migraram da roça com o objetivo de prover melhor estrutura para os filhos principalmente através da educação.
A ocupação iniciou em um terreno particular, sob a autorização do proprietário, porém, ele já entrou na Justiça pedindo a reintegração de posse do local. Por orientação do advogado, ele preferiu não gravar entrevista. Em contra partida, os ocupantes afirmam que o senhor, conhecido como Erineu, não possui os documentos que comprovem a propriedade do imóvel, e se recusam a sair do local.
Município não pode interferir
O secretário de Habitação, de Santarém, Beto Frazão, informou que o município só age nessas situações quando é acionado pela Justiça, pois a área ocupada é particular.
Ainda de acordo com ele, a melhor maneira dos donos de grandes áreas não terem problemas de invasão é dar um destino útil para o terreno ou pelo menos mantê-lo sempre limpo para não caracterizar abandono.
Beto Frazão também explicou que o município ainda trabalha para que o Projeto ‘Minha Casa, Minha Vida’ construa, em Santarém, 5 mil casas populares que podem amenizar o déficit habitacional no município. Porém, a área destinada para algumas das unidades também foi invadida.
A ocupação iniciou em um terreno particular, sob a autorização do proprietário, porém, ele já entrou na Justiça pedindo a reintegração de posse do local. Por orientação do advogado, ele preferiu não gravar entrevista. Em contra partida, os ocupantes afirmam que o senhor, conhecido como Erineu, não possui os documentos que comprovem a propriedade do imóvel, e se recusam a sair do local.
Município não pode interferir
O secretário de Habitação, de Santarém, Beto Frazão, informou que o município só age nessas situações quando é acionado pela Justiça, pois a área ocupada é particular.
Ainda de acordo com ele, a melhor maneira dos donos de grandes áreas não terem problemas de invasão é dar um destino útil para o terreno ou pelo menos mantê-lo sempre limpo para não caracterizar abandono.
Beto Frazão também explicou que o município ainda trabalha para que o Projeto ‘Minha Casa, Minha Vida’ construa, em Santarém, 5 mil casas populares que podem amenizar o déficit habitacional no município. Porém, a área destinada para algumas das unidades também foi invadida.
Fonte: NoTapajós
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