Segundo o diretor sindical, Maicon Robert, há quatro anos nenhum carteiro é contratado. E esta situação tem prejudicado o serviço de distribuição de correspondências.
“Devido esse déficit, muitos colegas estão fazendo trabalho que era para três quatro carteiros fazer. Então nós queremos que isso seja adequado, pessoas sejam contratadas para adequar o trabalho de todos os colegas”. – afirma.
Em menos de 24 horas de greve, a gerencia central dos Correios, em Brasília, já apresentou uma proposta ao comando, porém eles afirmam que ela está abaixo do requerido.
“A empresa já apresentou uma proposta de 6,87 (%), mais um abono de oitocentos reais e cinquenta reais para ser incorporado no salário a partir de janeiro. Só que isso fica muito abaixo, porque o abono, apesar de ser oitocentos reais, eles dão agora e depois não vem mais. Então nós queremos é ganho real”. Conta o diretor sindical.
Ainda de acordo com Robert, os grevistas de Santarém reclamam sobre o restrito número de médicos credenciados no plano de saúde da empresa. “Melhores condições. Equipamentos são sucateados, nossa reivindicação na área de saúde, que aqui em Santarém nosso plano de saúde é muito deficiente”.
A empresa continua funcionando, porém com a equipe reduzida a 30%.
Fonte: Notapajos