Fundada no dia 6 de março de 1626, pelo português Pedro Teixeira, foi elevada a categoria de vila por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, governador da capitania do Grão-Pará, durante o Brasil Colônia, no dia 6 de março de 1758. Alter do Chão, durante os séculos XVII e XVIII, recebeu diversas missões religiosas, comandadas pelos jesuítas da ordem franciscana.
O culto de Nossa Senhora dos Remédios foi instituído. Tornou-se esta a santa padroeira local. Até o século XVIII, a vila era habitada majoritariamente por comunidades indígenas Boraris. Ainda se tem vestígios dos nativos devido a existência de diversos locais com grande quantidade de pedaços de barros e frequentemente são encontrados peças na forma de cabeça de urubu, círculos com furo no meio, cachimbos, entre outros além de machados com pedra polida.
No início do século XX, Alter do Chão era uma das rotas de transporte do látex extraído das seringueiras de Belterra e Fordlândia. Foi um período curto de desenvolvimento para a vila. Mas a partir da década de 1950, ocorreu a decadência do extrativismo amazônico e a vila foi atingida pelo deficit econômico. Desde a década de 1990 até os dias de hoje, o atual distrito aposta no turismo para evoluir economicamente, no qual obteve bons resultados
Por suas características peculiares e seus atrativos naturais e culturais, Alter do Chão recebe atualmente um elevado número de turistas e navios de cruzeiros marítimos que demandam o rio Amazonas. Por esta razão, a referida vila é importante polo turístico da região, tanto que em 14 de março de 2009 recebeu a visita do herdeiro da Coroa britânica, o príncipe Charles.
Fonte: ASCOM SEMDETUR
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