A Polícia Civil prendeu suspeitos de integrar uma quadrilha que
falsificava documentos para garantir a exploração ilegal de madeira no
Pará. Segundo a polícia, um funcionário da Secretaria de Estado de Meio
Ambiente (Sema) facilitava o esquema.
As prisões ocorreram nas cidades de Belém, Breves e Paragominas. A fraude incluía a venda ilegal de créditos florestais, que é a quantidade de madeira em metros cúbicos, autorizada para a exploração florestal.
De acordo com a polícia, o esquema funcionava da seguinte forma: primeiro a quadrilha falsificava documentos que davam acesso a créditos florestais de uma empresa legalizada; depois esses créditos eram vendidos ilegalmente para outras empresas.
As investigações apontaram um ex-funcionário da
Sema como facilitador do esquema. O homem trabalhava no protocolo do
órgão. “Ele, na qualidade de protocolista, recebeu um documento,
preencheu um requerimento, fez esse documento subir pro Gesflora e do
Gesflora acabou sendo regerada uma chave, que deu acesso a um sistema,
que veio a motivar a subtração, ou seja, o roubo desses créditos",
explica Rogério Moraes, delegado titular da ordem administrativa.As prisões ocorreram nas cidades de Belém, Breves e Paragominas. A fraude incluía a venda ilegal de créditos florestais, que é a quantidade de madeira em metros cúbicos, autorizada para a exploração florestal.
De acordo com a polícia, o esquema funcionava da seguinte forma: primeiro a quadrilha falsificava documentos que davam acesso a créditos florestais de uma empresa legalizada; depois esses créditos eram vendidos ilegalmente para outras empresas.
As prisões do ex-funcionário e de outros envolvidos vinham sendo feitas
há uma semana. A polícia investiga o caso desde o ano passado e suspeita
que os créditos florestais vinham sendo usados para comercializar
madeira de forma ilegal.
A denúncia partiu de um empresário do município de Pacajá, que teve os créditos roubados pela quadrilha. A polícia rastreou os créditos desse empresário e descobriu que o benefício tinha sido vendido para duas empresas: uma madeireira de Tomé-Açu e uma carvoaria de Moju.
“Sabemos que essas empresas que receberam esses créditos são empresas de fachada. E o que mais surpreendeu a gente é que uma dessas empresas movimentou durante esse ano cerca de R$ 30 milhões", afirma ainda o delegado.
O secretario estadual de meio ambiente, José Alberto Colares, informou que a Sema já tinha detectado a irregularidade no final do ano passado. Ele disse ainda que a secretaria está tomando providencias para combater as fraudes. “Nosso posicionamento aqui é manter estrategicamente um serviço de prontidão, de inteligência e, para fortalecer a proteção desse sistema, inclusive dos atos aqui, no processo de licenciamento", disse o secretário.
Um empresário de Paragominas também foi preso suspeito de fazer parte da quadrilha. Segundo a polícia, os acusados devem responder pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, falsificação de documento e receptação.
A denúncia partiu de um empresário do município de Pacajá, que teve os créditos roubados pela quadrilha. A polícia rastreou os créditos desse empresário e descobriu que o benefício tinha sido vendido para duas empresas: uma madeireira de Tomé-Açu e uma carvoaria de Moju.
“Sabemos que essas empresas que receberam esses créditos são empresas de fachada. E o que mais surpreendeu a gente é que uma dessas empresas movimentou durante esse ano cerca de R$ 30 milhões", afirma ainda o delegado.
O secretario estadual de meio ambiente, José Alberto Colares, informou que a Sema já tinha detectado a irregularidade no final do ano passado. Ele disse ainda que a secretaria está tomando providencias para combater as fraudes. “Nosso posicionamento aqui é manter estrategicamente um serviço de prontidão, de inteligência e, para fortalecer a proteção desse sistema, inclusive dos atos aqui, no processo de licenciamento", disse o secretário.
Um empresário de Paragominas também foi preso suspeito de fazer parte da quadrilha. Segundo a polícia, os acusados devem responder pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, falsificação de documento e receptação.
Fonte: Notapajos
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