A falta de higiene e de um local para
que vendedores e consumidores façam necessidades fisiológicas, como
defecar e urinar, na Feira do Pescado, localizada na orla de Santarém,
levou a coordenação do logradouro público a denunciar o caso. Segundo os
vendedores, no projeto original da empresa responsável pela obra,
consta que deveria haver uma estação de tratamento de esgoto para fazer a
purificação da água usada no banheiro, antes de ser devolvida ao rio.
De acordo com os feirantes, por conta do
trabalho ainda não ter sido concluído, os banheiros localizados dentro
da Feira do Pescado tiveram que ser interditados.
O diretor de relações públicas da
Colônia de Pescadores Z-20, Antônio Pinto, enumerou que a Feira conta
com 90 boxes, entre os quais, 72 destinados aos vendedores de pescado e o
restante às vendas de agregados do peixe, como verduras e farinha. Ele
explica que mais de uma centena de pessoas trabalham diariamente no
local, sem poder utilizar os banheiros, causando um grande desconforto
aos usuários.
A Feira do Pescado foi construída pela
Prefeitura de Santarém através de um convênio com o Ministério do
Turismo para ser administrado pela Colônia de Pescadores Z-20, desde
2009.
Antonio Pinto adianta que já pensa em
tomar outras providências, caso a Prefeitura não apresente uma solução
para o problema, por conta da Feira do Pescado ter custado mais de R$ 01
milhão e a responsabilidade pela sua manutenção ser da Secretaria
Municipal de Infraestrutura (Seminf).
A assessoria de comunicação da
Prefeitura informou que a Seminf já notificou a empresa de engenharia
SANENG para fazer o imediato conserto e posterior manutenção dos
banheiros públicos, já que a obra está na garantia e qualquer manutenção
é de responsabilidade da empresa, sem custo para a Prefeitura. A
assessoria destacou, ainda, que a Seminf aguardará 15 dias pela
manifestação da empresa, caso contrário, outras medidas serão tomadas.
Fonte: O impacto
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