sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Menores são usados por traficantes

Uma nova onda de violência está assolando a cidade de Santarém, no Oeste do Pará.

Trata-se da Nelson Silva, ação de gangues que se confrontam, principalmente em bairros periféricos da cidade e também usando colégios como cenário para batalhas quase diárias entre rivais, o delegado  diretor da Seccional de Polícia Civil, assumiu que realmente a crescente onda de violência juvenil assusta. “Em bairros periféricos os indivíduos aproveitam a pouca iluminação para formar gangues. Dentro dessas gangues existem maiores e menores de idade”, falou o Delegado.
 
Segundo Nelson Silva, “os indivíduos que possuem mais de dezoito anos de idade sabem que com eles o posicionamento da Justiça, da Lei e da Polícia é diferente, e usam os menores; o adolescente é usado, com certeza para cometer crimes”, falou o Delegado.

Conforme o diretor da Seccional de Polícia Civil de Santarém, “hoje os adolescentes são usados para fazer a distribuição e venda de drogas em nossa cidade. Isso acontece constantemente”, afirmou o DPC Nelson Silva. Mas o problema pode ser solucionado, conforme esclareceu a autoridade policial: “A Polícia sempre está investigando, fazendo campanas, colhendo detalhes, levantamento na família para poder chegar à apreensão das drogas e do adolescente, mesmo que depois ele seja entregue ou para a família ou ao Ministério Público para uma providência maior”, disse Nelson Silva. O adolescente pensa que com ele “não vai pegar nada”, tudo vai ficar em nada: “As leis também funcionam para o menor, só que de maneira diferente que o maior de idade, mas funcionam”, confirmou o diretor da Seccional de Polícia Civil.

O Delegado confirmou que existem algumas investigações em andamento; levantamentos que a qualquer hora podem resultar em operação de combate em algumas bocas de fumo. “Sabemos que por trás desses boqueiros, dos adolescentes nas ruas que são usados, existe o traficante; ele que fornece as drogas, ele que faz a campana. O traficante sabe que pode usar os adolescentes que ficam viciados e para sustentar o vício começam a fazer a venda da droga, infelizmente trabalhando para o traficante”, confirmou o diretor da Secional de Polícia Civil.

Ação não pode ser branda para o adolescente. Conseqüência dessa flexibilidade é que leva à impunidade, com menores infratores soltos nas ruas.


Fonte: O impacto

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