Trata-se da Nelson Silva, ação de gangues que
se confrontam, principalmente em bairros periféricos da cidade e também
usando colégios como cenário para batalhas quase diárias entre rivais, o delegado
diretor da Seccional de Polícia Civil, assumiu que realmente a crescente
onda de violência juvenil assusta. “Em bairros periféricos os
indivíduos aproveitam a pouca iluminação para formar gangues. Dentro
dessas gangues existem maiores e menores de idade”, falou o Delegado.
Segundo Nelson Silva, “os indivíduos que
possuem mais de dezoito anos de idade sabem que com eles o
posicionamento da Justiça, da Lei e da Polícia é diferente, e usam os
menores; o adolescente é usado, com certeza para cometer crimes”, falou o
Delegado.
Conforme o
diretor da Seccional de Polícia Civil de Santarém, “hoje os adolescentes
são usados para fazer a distribuição e venda de drogas em nossa cidade.
Isso acontece constantemente”, afirmou o DPC Nelson Silva. Mas o
problema pode ser solucionado, conforme esclareceu a autoridade
policial: “A Polícia sempre está investigando, fazendo campanas,
colhendo detalhes, levantamento na família para poder chegar à apreensão
das drogas e do adolescente, mesmo que depois ele seja entregue ou para
a família ou ao Ministério Público para uma providência maior”, disse
Nelson Silva. O adolescente pensa que com ele “não vai pegar nada”, tudo
vai ficar em nada: “As leis também funcionam para o menor, só que de
maneira diferente que o maior de idade, mas funcionam”, confirmou o
diretor da Seccional de Polícia Civil.
O Delegado confirmou que existem algumas
investigações em andamento; levantamentos que a qualquer hora podem
resultar em operação de combate em algumas bocas de fumo. “Sabemos que
por trás desses boqueiros, dos adolescentes nas ruas que são usados,
existe o traficante; ele que fornece as drogas, ele que faz a campana. O
traficante sabe que pode usar os adolescentes que ficam viciados e para
sustentar o vício começam a fazer a venda da droga, infelizmente
trabalhando para o traficante”, confirmou o diretor da Secional de
Polícia Civil.
Ação não pode ser branda para o
adolescente. Conseqüência dessa flexibilidade é que leva à impunidade,
com menores infratores soltos nas ruas.
Fonte: O impacto
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