O governador do Pará em exercício, Helenilson Pontes, participou,  nesta terça-feira (11), da cerimônia em que a presidente Dilma Rousseff  anunciou, no Palácio do Planalto, em Brasília, a redução da tarifa de  energia elétrica para consumidores residenciais e industriais. Para ele,  a medida representa a tentativa de impulsionar ainda mais o crescimento  econômico brasileiro. A redução ficará entre 16,2% e 28%, mas pode ser  ainda maior, depois que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)  concluir os estudos sobre os contratos de distribuição, que vencem entre  2016 e 2017.
 “É a maior redução das tarifas de que  se tem notícia, beneficiando consumidores e empresários. Faço questão  de repetir que a partir do início de 2013, os consumidores terão a conta  reduzida em 16,2%", disse a presidente, logo após assinar a medida  provisória que será votada pelo Congresso Nacional. "Estamos tomando uma  medida histórica, porque a redução das tarifas é importante para  alavancar a política energética que implantamos em 2003", acrescentou. 
  As medidas “visam aumentar o investimento, elevar a eficiência e  competitividade. Isso é crucial para a distribuição de renda,  incrementando o emprego e reduzindo a pobreza no Brasil”, disse Dilma  Rousseff. O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a  ideia começou a nascer em 2003, quando Dilma ocupava a pasta. “Estamos  reduzindo o custo para o Brasil crescer mais”, reforçou Lobão, segundo o  qual a redução será resultado de cortes em encargos embutidos na conta  de luz e da renovação de contratos de concessão.
 A  queda na tarifa de energia elétrica para a alta tensão, ou seja, grandes  empresas consumidoras, vai variar de 19,7% a 28% percentual que  ficará em 16,2% para o consumidor residencial. Serão eliminados da conta  de luz dois dos encargos setoriais incidentes: a Conta de Consumo de  Combustíveis (CCC) e a Reserva Geral de Reversão (RGR). A Conta de  Desenvolvimento Energético (CDE) será reduzida em 25% do valor atual.
  Edison Lobão disse ainda que o governo vai encaminhar ao Congresso uma  medida provisória prevendo a possibilidade de renovação das concessões  do setor de energia, que estão vencendo a partir de 2015. Juntas, elas  somam 22.341 megawatts, cerca de 22% do parque gerador do país, além de  85 mil quilômetros de linhas de transmissão. As prorrogações poderão ser  feitas pelo prazo máximo de 30 anos, tendo como contrapartida a redução  da tarifa de energia para os consumidores. Segundo o ministro, os  contratos que não forem renovados, por opção dos concessionários, serão  licitados novamente.
 O governador em exercício,  Helenilson Pontes, elogiou a medida. “A União abre mão de parte de sua  receita em prol do desenvolvimento, como deve ser. Não podemos ter um  Estado rico e um povo em dificuldades”, disse. Para ele, mais do que  nunca, o Brasil vai precisar de fontes limpas e abundantes de energia,  “e isso o Pará tem de sobra”, completou. A medida anunciada “só faz  crescer a importância do Pará no cenário econômico brasileiro”, afirmou.  “A energia limpa de que o Brasil precisa está no Pará. O Brasil, mais  do que nunca, precisa do Pará”, referendou.
  Participaram da cerimônia também os ministros Gleise Hoffman (Casa  Civil) e Guido Mantega (Fazenda), e os presidentes da Câmara Federal,  Marco Maia, e do Senado, José Sarney. Entre os governadores, além de  Helenilson Pontes, estavam Agnelo Queiroz (Distrito Federal), Tião Viana  (Acre), Eduardo Campos (Pernambuco), Antônio Anastasia (Minas Gerais),  Tarso Genro (Rio Grande do Sul, Beto Richa (Paraná), André Puccinelli  (Mato Grosso do Sul) e Siqueira Campos (Tocantins).
Fonte: Agência Pará 


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