quinta-feira, 15 de março de 2012

Enchente provoca desaparecimento de praias de Santarém

Depois de quatro meses de chuvas prolongadas em Santarém, várias praias das margens do rio Tapajós sofrem os efeitos da enchente deste ano. Balneários, como Alter do Chão, Maracanã e Ponta de Pedras ficaram submersos por conta da cheia dos rios da região Oeste do Pará. O município de Santarém tem cerca de 2.000 quilômetros de praias exóticas, algumas de fácil acesso e outras completamente desertas e isoladas, banhadas pelas águas claras do Tapajós, mas que na época da enchente chegam a desaparecer, como Alter do Chão.

Distante 27 quilômetros do centro de Santarém, a vila balneária de Alter-do-Chão oferece um cenário magnífico de praias, de águas límpidas e transparentes, além de outros atrativos turísticos como a festa do Sairé no mês de setembro. A vila é banhada pelo rio Tapajós que é formado por águas claras e areia fina nas margens, compondo paisagens belíssimas.

Quando as águas do rio baixam surge uma faixa de terra, formando uma barra, a qual os santarenos chamam de ilha. No local, montam-se vários bares para servir os turistas, que atravessam o rio por meio de pequenas canoas, conhecidas por catraias. O nascer e o pôr-do-sol são magníficos espetáculos da natureza em Alter-do-Chão.

Porém, neste período do ano, proprietários de barracas e catraieiros reclamam do fraco movimento de turistas devido a cheia do rio Tapajós, que provoca o desaparecimento provisório da Ilha do Amor.

Já no balneário do Maracanã, conhecido como a praia urbana de Santarém, donos de barracas e vendedores ambulantes destacam o período chuvoso, como o causador do fraco movimento de banhistas e turistas no local.

Uma medição realizada pela Capitania do Portos em Santarém, constatou que o rio Tapajós subiu 10 centímetros acima do nível medido no mesmo período de 2009 quando foi registrado a maior enchente no Município.

Com a marca de 6,84 centímetros, a Marinha está em alerta e todos os dias realiza a medição do rio na régua da Agência Nacional de Águas, localizada no porto da Companhia Docas do Pará (CDP). O comandante da Capitania dos Portos, Capitão José Andrade, disse que a expectativa para este ano é de que a cheia seja igual ou superior da de 2009 quando o Tapajós alcançou 6,70 centímetros.


Fonte: O impacto

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