terça-feira, 20 de setembro de 2011

3° BPM garante sairé seguro em Santarém


Polícia Militar fez um grande trabalho em Alter do Chão e garantiu a segurança da população


Polícia Militar realizou um grande trabalho
A Polícia Militar, através do 3° BPM, em parceria com os demais órgãos da segurança pública, realizou durante o Sairé um policiamento que resultou numa festa sem ocorrências graves. Foram empregados mais de 800 policiais e esse é um numero bem maior do que o empregado no ano passado. Todos os pontos de grande movimentação tanto na cidade quanto na vila contaram com reforço policial. Guarnições da PM foram distribuídas nas principais saídas de ônibus para Alter, na Rodovia Everaldo Martins e na própria vila. 

O Ptran realizou fiscalizações no sentido de evitar acidentes com condutores não habilitados ou embriagados ao volante.

O comandante da 16ª Zona de Policiamento, major João Carlos Costa de Souza, afirma que o planejamento e a prudência de quem compareceu ao maior festival folclórico do Pará foram os responsáveis pela segurança. “A população sabe que agindo dentro dos limites e colaborando conosco teremos sempre sucesso contra ações criminosas e acidentes e, graças a Deus tudo ocorreu com segurança”, disse o Major.

O reforço no policiamento em Alter do Chão que teve início no dia 15 foi encerrado no dia 19 de setembro. Graças ao emprego de policiais de forma intensa na vila e em Santarém. o fim de semana passou dentro da normalidade, garante o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Anthenor Oliveira. “Nosso objetivo foi alcançado, a festa foi comemorada por todos sem problemas, pois viabilizamos todo o efetivo necessário para essa operação e a população como nossa parceira muito nos ajudou denunciado situações que poderiam evoluir para crime e principalmente não se colocando em situações de risco”, disse o tenente coronel Anthenor.

O comandante da região, coronel Eraldo Paulino, atribui os bons resultados da operação ao empenho da tropa, da população e pede que a parceria para que o bem da segurança pública continue, pois a Polícia tem sucesso, graças ao apoio e a união que mantém na cidade, Sempre pudemos contar com o apoio da população e é exatamente essa colaboração que nos faz ter êxito em nossas ações, operações e na garantia da ordem pública”, disse o coronel Eraldo Paulino.

Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/CPR-1

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Após denúncia, Polícia busca mais vítimas de abuso em presídio no Pará


A Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará realizou na noite de domingo (18) uma revista na Colônia Agrícola Heleno Fragoso


Adolescente está sobre a guarda do Conselho Tutelar
A Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) realizou na noite de domingo (18) uma revista na Colônia Agrícola Heleno Fragoso, na zona rural do município de Santa Izabel, onde uma adolescente de 14 anos permaneceu por mais de quatro dias sendo abusada pelos presos até conseguir fugir.

Os agentes estavam atrás de outras duas adolescentes que estariam dentro da unidade também tendo relações com os detentos. Mas nada foi encontrado, diz a Susipe.
A denúncia partiu da própria garota, que relatou em depoimento à Polícia Civil que outras duas menores também estariam dentro da unidade junto com ela tendo relações com os presos, diz o delegado responsável pelo caso, Fabiano Amazonas, da Divisão de Atendimento ao Adolescente. A colônia agrícola abriga 350 presos.

“Ela conseguiu fugir no domingo, às 5h da manhã, e só foi apresentada à Polícia Civil às 18h. Neste tempo, as outras garotas também podem ter fugido ou saído pela porta da frente ou de outra forma. Não as encontramos lá dentro”, afirma o delegado.

A adolescente foi encaminhada ao Conselho Tutelar. Segundo o delegado, ela e as outras meninas teriam sido aliciadas por uma mulher para ter relações com os presos, que pagariam por isso para as adolescentes. A Polícia Civil ainda não conseguiu identificar quem seria esta intermediadora e se ela recebeu dinheiro para colocar as garotas dentro da unidade.

Em depoimento, a menor contou que vive em Belém e foi levada para Santa Izabel do Pará por meio de uma aliciadora. “Iremos ouvir o depoimento dela novamente nesta segunda-feira (19) e tentar identificar quem são os presos responsáveis pelos abusos”, afirmou o delegado.

Muro de contenção
A Susipe informou que, por ordem do governador do estado, Simão Jatene, determinou que seja feito um estudo para viabilizar a construção de um muro ao redor da colônia penal. Nos fundos do presídio há uma mata fechada. Teria sido por ali que a menina ingressou na unidade.
Segundo a Susipe, técnicos estarão no local nesta segunda-feira para verificar como muro pode ser construído. A adolescente, que procurou pela Polícia Militar na madrugada de domingo (18) para relatar os abusos após conseguir fugir do local, permanece no Conselho Tutelar. Ela passou por exames de corpo de delito para constatar se houve o ato sexual.

Exoneração
De acordo com major Francisco Mota Bernardes, superintendente do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), 20 funcionários da unidade prisional que estavam no local entre a noite de sexta-feira e a manhã de sábado, além do diretor da Colônia, foram exonerados a pedido do governador, Simão Jatene (PSDB).
“Todos que estavam de plantão naqueles dias foram exonerados ainda no sábado. A publicação no Diário Oficial ocorrerá nesta segunda-feira (19)”, disse o major.
Ainda segundo Bernardes, assim que a Susipe receber a investigação formal do crime dentro de uma unidade prisional do estado, a Superintendência vai instaurar processo administrativo para verificar como a menor de idade conseguiu entrar no local. “Vamos apurar a informação de que haveria outras menores em outras ocasiões”, complementa.

Por: Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo

PM prende estuprador em Novo Progresso


Moisés de Oliveira foi preso em flagrante quando tentava estuprar uma menor de 10 anos


Acusado
Por volta das 03:00 horas da madrugada de ontem, dia 19/09, a Polícia Militar prendeu o indivíduo Moisés Marinho de Oliveira, de 35 anos, cor parda, filho de Jandira Marinho de Oliveira e Raimundo Nogueira Oliveira, residente na Rua Edeuberth Oderdenge, s/n , bairro Juscelândia. 

Segundo informações da Polícia, Moisés adentrou na residência da senhora Zezila Cruz de Sousa Machado, localizada na Rua Primavera, Quadra I – Lote 03, no Tom Alegria III, em Novo Progresso e tentou estuprar uma menor de 10 anos, filha da senhora Zezila. A menor conseguiu gritar e sua mãe chamou a PM. Imediatamente uma guarnição da Polícia, composta pelo Sargento Aurismar e soldados Serra e Carlos, chegou ao local e conseguiu prender em flagrante do estuprador.

Fonte: RG 15/O Impacto e Folha do Progresso

Navegapará em Alter-do-Chão

Os moradores da vila de Alter-do-Chão,  agora também fazem parte do programa de inclusão digital e social do governo do Estado, NavegaPará, coordenado pela Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa). 
Foram instalados dois hotzones (área de acesso livre) em Alter do Chão. Um deles está localizado na Praça do Sairódromo, disponibilizando internet durante toda a festa do Sairé para o público.




Fonte: Geosociedade

Hackers invadem sites públicos do Amazonas

O site da Câmara Municipal de Manaus (CMM) e o portal do Governo do Estado do Amazonas - no qual estão hospedados mais de 30 sites ligados a secretarias e demais órgãos e instituições do poder executivo estadual -, foram alvo de um ataque hacker, na manhã desta segunda-feira (19).

O primeiro ataque ocorreu contra o portal do Governo do Amazonas, que foi retirado do ar.
Por volta das 11h, foi a vez do site da CMM.

Há pouco mais de três meses um ataque semelhante ocorreu nos sites de alguns órgãos da Prefeitura de Manaus, Assembleia Legislativa do Estado (ALE/AM), e também da OAB/AM, realizados pelos grupos Sophia Hacker Group 2011 – Owned by Alternative e Brazil Old School Team, respectivamente.

A invasão virtual teria sido realizada pelo grupo Fatal Error, que em seu twitter – @fatalerrorcrew -, no último sábado (17) teria anunciado os ataques em diferentes sites de órgãos públicos, de vários Estados, iniciando pela região Norte.


Fonte: A crítica

Padre Edilberto Sena fala sobre o Tapajós para a Unisinos

Tapajós e Carajás, realidade possível. Entrevista especial com Edilberto Sena
 
“Será a primeira vez no país que a divisão de um estado será realizada através de um plebiscito”, diz Edilberto Sena, em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line. Segundo ele, os vários outros novos estados emancipados no Brasil foram feitos através de decisão de cima para baixo, sem participação das populações. “Esta é uma oportunidade importante de politização dos eleitores e das eleitoras para a decisão de emancipar ou não as duas regiões”.
Na opinião de Sena, só crescimento econômico, como existe hoje, não adianta para se criar um novo estado. “O Pará atual é o quarto maior exportador de produtos primários e semielaborados do país. No entanto, é o décimo sexto em desenvolvimento humano, na lista do Índice de Desenvolvimento HumanoIDH. Inaceitável! Com o SIM ou com o NÃO, o povo necessita dar um basta nisso o quanto antes”, desabafa.
Edilberto Sena é padre coordenador geral da Rádio Rural de Santarém, presidente da Rede Notícias da Amazônia – RNA e membro da Frente em Defesa da Amazônia – FDA.
Confira a entrevista.
IHU On-Line Desde os anos 1950 surgem propostas para dividir o estado do Pará. Como o senhor vê a proposta de criar os estados de Tapajós e Carajás no território do Pará? Quem se favorece com a criação desses estados?
Edilberto Sena – O sonho de emancipação da região oeste do Pará, também chamado estado do Tapajós, é mais antigo que 1950. Já no tempo do Imperador Pedro II se pensava em dividir a grande província do Grão-Pará. Dentre as principais razões para a necessidade de emancipação desta região está a questão da distância da capital (750 km entre Santarém e Belém, 52 horas de barco, uma hora de avião e uma longa viagem pelas rodovias BR 163 e Transamazônica). Além disso, o que mais prejudica a região é o que chamo de ideologia Centro versus Periferia, pela qual o centro se apodera da maior parte das rendas do estado e as periferias ficam com as sobras. Mas nós, que lutamos pela emancipação, temos consciência que variados são os interesses envolvidos no caso: políticos, ficha limpa e ficha suja, grandes empresas, donos de agronegócio, gaúchos e mato-grossenses da soja. Porém, não apenas eles. Em todos os 26 municípios do oeste do Pará, há movimentos sociais, de estudantes universitários, inclusive grupos da Igreja Católica que lutam pela emancipação da região oeste deste estado.
No próximo dia 11 de dezembro haverá o plebiscito pelo SIM ou pelo NÃO da emancipação. Duas regiões estão em jogo no plebiscito, o sul e o oeste do estado, Carajás e . Será a primeira vez no país que a divisão de um estado será realizada por meio de um plebiscito. Os vários outros novos estados emancipados no Brasil foram feitos através de decisão de cima para baixo, sem participação das populações. Esta é uma oportunidade importante de politização dos eleitores e das eleitoras para a decisão de emancipar ou não as duas regiões.
IHU On-Line Quais serão as implicações políticas e econômicas para a região, caso o Pará seja dividido em outros estados?
Edilberto Sena – Consequências serão várias. Entre outras, a possibilidade das duas populações estarem mais próximas dos centros administrativos, exigindo seus direitos, intervindo nas decisões de interesse coletivo, a possibilidade de se construir uma constituição realmente nova, cidadã, com regras mais participativas da população. Além disso, haverá maior entrada de recursos políticos e financeiros nas duas regiões, se a população desses territórios exercer seu papel cidadão.
IHU On-Line Como se dará o desenvolvimento social na região caso sejam criados os dois novos estados?
Edilberto Sena – O desenvolvimento social das duas populações será uma possibilidade. Como a concretização dos dois novos estados terá ainda uma longa estrada a ser trilhada, além do plebiscito, se o SIM passar, o projeto vai para o Congresso Nacional e até à Presidência da República. Isso vai levar uns cinco ou, quem sabe, dez anos. Nesse período, haverá oportunidade de envolvimento das populações dos municípios na compreensão do que é participação democrática, de como se construir uma constituição estadual que rompa a ideologia centro versus periferias. Ter-se-á possibilidade de inclusão de artigos que estão na Constituição Federal e que não são postas em prática, como o uso do referendo e plebiscito para decisões importantes do estado, entre outras. O desenvolvimento só será possível com maior envolvimento da sociedade civil politizada. Essa é a grande possibilidade de acontecer no processo de emancipação.

Riquezas naturais são abundantes nas duas regiões, especialmente aqui na região oeste, em que abundam florestas, rios, lagos e minerais. O grande capital está também interessado no novo estado para poder dominar mais facilmente, explorar, saquear, como já faz hoje, mas dominando o poder político. Esse será o grande embate no processo de emancipação e só a intensa politização das organizações populares, que há em abundância na região, poderá controlar o domínio do poder econômico. Só crescimento econômico, como existe hoje, não adianta para se criar um novo estado. O Pará atual é o quarto maior exportador de produtos primários e semielaborados do país. No entanto, é o décimo sexto em desenvolvimento humano na lista do Índice de Desenvolvimento HumanoIDH. Inaceitável! Com o SIM ou com o NÃO, o povo necessita dar um basta nisso o quanto antes.
Há que se enfrentar outro grande desafio: o federalismo brasileiro, extremamente concentrador de poder no governo central. Brasília, assim, trata a Amazônia como uma colônia de exploração de riquezas para aumentar o PIB nacional. Daí, a lei Kandir, de triste lembrança, está aí para sugar as riquezas da região sem trazer desenvolvimento. Como a maioria dos políticos atuais é oportunista e incompetente para defender os interesses de seus eleitores, não os vemos lutarem para mudar este centralismo democrático do país.
IHU On-Line Como a Igreja se posiciona diante dessa possibilidade separatista?
Edilberto Sena – A Igreja Católica é uma força importante na politização da população. A diocese de Santarém já entrou na luta pela emancipação. Acontece que o Regional Norte II da CNBB é composto de 14 bispos, dos quais seis são das duas regiões que buscam emancipação. Apesar de o bispo de Santarém estar engajado na campanha emancipatória, alguns outros não veem como vantagem lá no sul do Pará. E menos ainda os da região do entorno de Belém. O raciocínio deles é de receio de perda de benefícios para seus irmãos de lá; não se preocupam com as perdas dos irmãos de cá.

 IHU On-Line Como os movimentos sociais reagiram diante da possibilidade de criar dois novos estados? Que articulações estão sendo feitas para impedir a criação de Tapajós e Carajás?
Edilberto Sena – Hoje, aumenta a participação dos movimentos sociais na politização da população, especialmente aqui no oeste do estado, onde o sonho de emancipação é mais antigo e as populações são mais nativas. Na região sul, a presença de migrantes predomina, inclusive com ostensivo domínio de grandes empresas, como a Vale do Rio Doce, grandes fazendas e grilagem.  Existe mesmo a possibilidade de o SIM passar no oeste e não passar no sul do estado, pois a votação no plebiscito será com perguntas separadas para as duas regiões, de forma que o eleitor poderá votar SIM para o oeste e votar NÃO para o sul do estado.
IHU On-Line – Como ficaria a situação de Belo Monte, no Tapajós?
Edilberto Sena – As hidrelétricas são grandes desastres impostos pelo governo federal, nessa esdrúxula federação em que a presidente se arvora em dona da Amazônia e impõe essas hidrelétricas na região, sem respeitar os direitos dos povos aqui existentes. Agora mesmo o presidente do Ibama, subserviente aos planos de sua chefe, decide permitir o desmatamento de 1437 hectares de floresta, inclusive com 168 hectares de Área de Proteção Permanente, para acelerar a construção do desastre Belo Monte lá no rio Xingu. As hidrelétricas, tanto Belo Monte como as na bacia do Tapajós, não têm nada a ver com a emancipação. Elas são um plano, parte do Projeto IIRSA para atender o grande capital, que já está implantado na região e que a população organizada pode impedir, como já se está tentando fazendo.
IHU On-Line Como o senhor vê a iniciativa de decidir essa questão através de um plebiscito? Como a população tem reagido à possibilidade de dividir o Pará?
Edilberto Sena – O plebiscito é importante por permitir que as populações se expressem com liberdade. Mais ainda, por ser oportunidade de politização, se as forças formadoras de opinião abrirem debates, seminários, como está acontecendo aqui na região oeste.  O Rio Grande do Sul nos deu um grande exemplo, no tempo do governo Olívio Dutra, de que outro modo de administrar a coisa pública é possível. Ele ainda será convidado a vir aqui em Santarém nos dar uma aula do que é possível fazer junto com o povo. Para uns, somos loucos sonhadores de um sonho impossível, por causa do sistema capitalista. Mas nós preferimos nos mirar em Mahatma Gandhi e Nelson Mandela e em seus ideais que venceram contra terríveis sistemas.

Fonte: Unisinos

Floresta desaparece próximo de estradas


Transamazônica foi uma das estradas analisadas pelo Museu Goeldi


Transamazônica
O modelo de ocupação demográfica amazônico gera, ano após ano, níveis significativos de desmatamento, resultado da abertura de estradas, do crescimento das cidades, da ampliação da pecuária extensiva, exploração madeireira e da agricultura de monoculturas.

Estudo desenvolvido no Museu Goeldi analisa parte da malha viária do Pará que tem, hoje, mais de 60 mil quilômetros de estradas. Foram escolhidas três rodovias, duas federais: a Transamazônica (BR-230) e a Cuiabá-Santarém (BR-163) e uma estadual: a PA-273, que juntas totalizam mais de três mil quilômetros de extensão. A coleta de dados foi obtida a partir de informações cartográficas digitais do IBGE e INPE.
Para mensurar os níveis de desmatamento, o bolsista Cezar Augusto Borges, orientado pelo pesquisador da Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia do Museu Goeldi, Leandro Valle Ferreira, desenvolveu o trabalho “A Conservação da Biodiversidade em Diferentes Tipos de Ordenamento Territorial, Uso e Ocupação nas Rodovias no Estado do Pará”.

Segundo o bolsista, “o critério para a escolha das três rodovias foi a sua importância histórica na ocupação do Pará e também o uso das mesmas no transporte de produtos dentro e fora da região”. Esse estudo determinou que o desflorestamento total em uma área de influência de 50 quilômetros de cada lado é de 30,3%. Esse resultado demonstra que o desflorestamento ao longo das três rodovias analisadas é significativamente maior do que os 19,4% de desflorestamento acumulado para todo o Pará até 2008.

A área desflorestada na Amazônia Legal brasileira chegou a 713 mil km2, em 2008, correspondendo a 13,7% em relação à área total e 17,7% sobre a área da Amazônia em floresta. A maior área desflorestada concentra-se ao longo do “Arco do Desmatamento”, cujos limites se estendem do sudeste do Estado do Maranhão, norte do Tocantins, sul do Pará, norte de Mato Grosso, Rondônia, sul do Amazonas e sudeste do Estado do Acre ao longo das principais rodovias federais e estaduais.

Fonte: DOL

Madeira apreendida pelo IBAMA pega fogo em Santarém


Centenas de toras de madeira amanheceram pegando fogo na sede da ASSIBAMA




Uma grande quantidade de madeira que foi apreendida durante fiscalizações do IBAMA e que estava depositada na sede da ASSIBAMA, em Santarém, está pegando fogo desde ontem à tarde. Os moradores do bairro do Laguinho passaram a tarde/noite e amanheceram com medo de suas casas pegarem fogo, pois o volume do fogo era muito grande e as chamas alcançavam a altura de aproximadamente 10 metros.

Segundo informações do IBAMA, são mais de 3.000 m3 de madeira que pegaram fogo. A direção do órgão federal suspeita que o incêndio tenha sido criminoso, pois há muito tempo essa madeira estava estocada na sede da ASSIBAMA e ninguém tomava providência para o destino dessas toras, que já estavam se deteriorando devido a ação do tempo e o local estava bastante seco em razão do calor em nossa região.

Os moradores do bairro do Laguinho há bastante tempo estavam pedindo providências ao IBAMA e Ministério Público Federal para que fossem retiradas as toras de madeira daquele local, que estava servido de foco de dengue e esconderijo de bandidos e traficantes, bem como servia de motel para os vagabundos. No ano passado houve uma tentativa de fogo na madeira, mas os Bombeiros chegaram a tempo e evitaram o incêndio. Porém, o incêndio que começou ontem à tarde não deu tempo dos homens do Corpo de Bombeiros impedissem que as toras de madeira fossem totalmente consumidas pelo fogo. Na manhã de hoje, a madeira ainda estava sendo consumida pelo fogo, mas os bombeiros desde ontem à tarde além de tentarem apagar o fogo, estavam fazendo a prevenção do fogo não alastrar para as residências que ficam perto da sede da ASSIBAMA. Os moradores contam que as labaredas eram tão grandes que muitos deixaram suas casas, com medo de morrerem carbonizados.

Fogo chegou próximos às casas
Agora, os prejuízos estão sendo contabilizados pelo IBAMA e Ministério Público Federal, bem como uma sindicância será feita para saber as causas do incêndio e se existirem culpados, que sejam penalizados pela Lei. Mas muita gente culpa a burocracia dos órgãos federais que não doaram a madeira, que estava se estragando naquele local.

Fonte: RG 15/O Impacto

Polícia apresenta dois dos assassinos do casal de extrativistas de Nova Ipixuna‏


Operação que prendeu assassinos foi comandada pelo delegado adjunto Rilmar Firmino


Assassinos
Os irmãos José Rodrigues, de 43 anos, e Lindon Jonhson Silva, 29, responsáveis pelo assassinato do casal de extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo Ribeiro, em maio deste ano, no município de Nova Ipixuna, foram apresentados à imprensa na noite deste domingo (18) pelo Sistema de Segurança Pública do Estado, durante coletiva na Delegacia Geral de Polícia Civil. Em uma operação conjunta das Polícias Militar e Civil, que envolveu cerca de 60 homens, os irmãos foram capturados na madrugada deste domingo, por volta das 4h, em uma área de mata fechada no distrito de Maracajá, a 52 km de Novo Repartimento.

Com mandado de prisão expedido desde o final de julho, José Cláudio, acusado de ser o mandante do crime, e Lindon Jonhson, o executor, chegaram a Belém por volta das 14h em um helicóptero da Polícia Militar. Antes de chegarem à capital, os dois também foram apresentados à delegacia de Tucuruí, por porte ilegal de armas. Com eles foram encontrados dois revólveres calibre 38, um calibre 32, e uma espingarda calibre 20, similar à utilizada na morte do casal, além de uma motocicleta vermelha, identificada como a mesma usada no crime. Após a apresentação, os dois foram encaminhados à Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe). Nesta segunda-feira (19), os dois deverão ser interrogados. Pela manhã, o planejamento da operação será detalhado pela polícia.

Segundo o delegado adjunto da Polícia Civil, Rilmar Firmino, que comandou a operação com o tenente coronel Sandoval Bittencourt, do Comando de Missões Especiais da Polícia Militar, a ação foi resultado de um planejamento de mais de 40 dias. “Embora eles ficassem num local com vista privilegiada da entrada e saída da área, montamos um esquema muito bem planejado, sem margem para a fuga. Eles utilizavam uma casa, mas dormiam em um barraco no meio da mata”, explicou o delegado, ressaltando que a polícia também já está no encalço de Roberto Lopes Teixeira, conhecido como “neguinho”, apontado pelas investigações como o terceiro envolvido no assassinato.

Para a operação foram mobilizados policiais do Comando de Missões Especiais, da Companhia de Operações Especiais e do Grupamento Aéreo, da Polícia Militar, e da Divisão de Investigações e Operações Especiais e Departamento de Meio Ambiente, da Polícia Civil. “Não há como se pensar segurança pública sem integração. Essa é mais uma resposta do Estado. Nesses casos que não foram possíveis ser evitados, estará presente cada vez mais forte na captura dos responsáveis por esses crimes”, frisou o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes Rocha.


Por: Amanda Engelke – Secom

domingo, 18 de setembro de 2011

3 são presos em Alter do Chão após tentar roubar taxista

Fabiano (soldado 8º BEC), André e Marcus
O plantão de ontem a noite (17), na Seccional de Polícia Civil registrou uma tentativa de assalto a um taxista por volta das 21 horas, na terceira noite de Sairé em Alter do Chão.

Foram presos em flagrante o militar do 8º BEC Fabiano de Sousa Damasceno de 19 anos, André Henrique Costa Monteiro de 19 anos, e Marcus Igor Ferreira Mota, conhecido por 'Jatobá', 20 anos
De acordo com a vítima, Laurimar Sousa de Freitas, 55 anos, pegou os três passageiros na Avenida Elinaldo Barbosa e os mesmos pediram que fossem levados até Alter do Chão para participar do evento, chegando próximo ao Sairódromo ameaçaram o taxista com uma faca no pescoço anunciando o assalto.

O taxista resistiu a ação criminosa, abriu a porta do táxi e fugiu gritando por socorro, enquanto que os ladrões, mesmo sem conseguir roubar nada, empreenderam fuga correndo e pulando vários quintais.

Policiais chegaram rapidamente no local e saíram em busca dos suspeitos.

A vítima ficou ferida no pescoço e no braço direito, foi socorrida e levada para o posto de saúde da vila balneária, onde recebeu os primeiros socorros e passa bem.



Com os gritos da vítima pedindo socorro, populares e policiais chegaram rapidamente no local e saíram no encalço dos meliantes,
Após o interrogatório dos acusados, serão levados para a Penitenciária Silvio Hall de Moura, exceto o preso Fabiano de Souza Damasceno, que devido ser soldado do Exército Brasileiro, ficará custodiado no Quartel do 8º BEC à disposição da Justiça Estadual.

Segundo a equipe de plantão do sábado, essa foi a ocorrência mais relevante.

Os jovens neste momento estão sendo encaminhados para o setor de triagem.

Fonte: Blog do Hitamar