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sábado, 1 de outubro de 2011

Vigilância Sanitária investiga clínicas em Santarém

Clínicas preocupam DIVISA e a SEMSA
A Divisão de Vigilância à Saúde (DIVISA), unidade da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) responsável pelas ações de vigilância sanitária, ambiental, animal, epidemiológica e controle de doenças no município, investiga hospitais e clínicas particulares e públicos em Santarém.

Em imagens que registram a falta de investimentos, é possível verificar as condições precárias dos locais. Os pacientes são obrigados a conviver com rachaduras no piso, insetos como cupins em pleno centro cirúrgico e entulhos em banheiros.

O comerciante José Geraldo Queiroz relata uma história que evidencia esses fatos. “Minha filha foi internada numa enfermaria de crianças e eu observei que a infraestrutura deveria ter melhorias. Os leitos, os berços são muito antigos, são enferrujados. Os colchões não apresentam condições de uso, inclusive eles ficam amontoados num canto lá da enfermaria”.



Com base nas imagens, técnicos do Ministério Público Estadual (MPE) acompanharam os fiscais da Vigilância Sanitária e relataram todos os problemas encontrados. O jornal Tapajós teve acesso ao relatório que identifica, entre as irregularidades, que em uma das clínicas foram encontrados medicamentos com prazo de validade vencido e alguns destinados a hospitais e pacientes do SUS.

Em outro estabelecimento, o relatório mostra que não há programa adequado para o controle de infecção hospitalar. Prova disso, são as macas que estão sem condições adequadas de higiene dentro do centro cirúrgico.




Segundo o secretário municipal de saúde, Emmanuel Silva, duas clínicas foram investigadas até o momento. “Nós estamos fazendo essa fiscalização rotineiramente. A vigilância fez em duas clínicas da cidade. Após essa inspeção fizemos o relatório, chamamos os donos dessas instituições e mostramos as recomendações que a Vigilância fez para cada setor desses hospitais”, revela o secretário.

Ainda segundo Emmanuel, os representantes que foram notificados têm um prazo até o dia 4 de outubro para responder às adequações indicadas pela DIVISA.



Os problemas encontrados nas clínicas comprometem a qualidade dos serviços, colocando em risco a saúde dos pacientes e trabalhadores, além disso, demonstram que as clínicas não estão aptas a receber alvará sanitário e ter a sua licença de funcionamento renovada.

Como medida preventiva, o MPE solicitou que adequações fossem feitas em 20 dias, prazo que já termina na primeira semana de outubro.

A próxima fase da operação será direcionada aos hospitais públicos de Santarém.



Fonte: NoTapajós