
Além de servir como parâmetro para processos de desapropriações de
terras com o fim de se criar projetos de assentamento e indenizações de
imóveis afetados por barragens ou terras indígenas, por exemplo, a PPR
poderá ser utilizada por agentes do mercado de terras.
Atualmente, há uma equipe do Incra em campo, cujas atividades já
foram encerradas nos municípios Prainha e Placas. A partir de agora, o
trabalho segue para Altamira, Belterra e Santarém.
No total, nove equipes, cada uma composta por um engenheiro agrônomo e
um técnico, estarão envolvidas no levantamento de dados para atualizar a
PPR. Além de servidores lotados em Santarém, participarão do trabalho
profissionais vindos de Brasília (DF), Marabá (PA) e Fortaleza (CE).
A atualização da PPR dos
municípios que compõem o Oeste do Pará marca a aplicação de uma nova
metodologia de trabalho do Incra, que contemplará mais informações.
Serão consideradas as diferentes tipologias de imóveis com valor
comercial, como os que são empregados para a pecuária ou o plantio de
cacau.
Como amostragem, as equipes visitarão, em média, 25 imóveis por
município, com foco naqueles negociados nos últimos 12 meses. Para a
composição da PPR, serão avaliados aspectos como a localização, o acesso
e as atividades agropecuárias desenvolvidas nos imóveis e municípios.
Preceitos estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) e pelo Manual de Obtenção de Terras do Incra orientam o estudo
sobre o mercado de terras no Oeste do Pará.
Segundo o coordenador do grupo de trabalho responsável pela
atualização da PPR no Oeste do Pará, Carlos Shigeaky Weky Silva, a
expectativa é que os resultados sejam apresentados até o final de
novembro.
Fonte: O impacto
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