quinta-feira, 19 de abril de 2012

Santarém se tornará primeira Regional do CREA-PA

Com representação em 19 municípios do Estado, o CREA-PA inaugura nesta sexta, dia 20, sua primeira Regional. Em Santarém, o CREA-PA deixará de ter apenas Inspetoria e passará a executar ações e serviços que antes eram realizados somente na sede do Conselho. A iniciativa promete garantir maior segurança à sociedade e contribuir com o desenvolvimento da região Oeste do Pará.
O setor de mineração, a expansão agrícola, a implantação da hidrelétrica de Belo Monte e obras de infra-estrutura estão desenvolvendo a região oeste do Pará e prometem investir na região cerca de US$9 bilhões, gerando 25.850 novos empregos. 
Por conta desta grande demanda do setor tecnológico e da engenharia no oeste do Pará, nesta sexta-feira, dia 20 de abril, o CREA-PA vai implantar a Regional de Santarém, com o objetivo de trazer mais comodidade, agilidade e melhor atendimento para os profissionais do sistema Confea/Crea.
De acordo com o presidente do Regional, engenheiro agrônomo Antonio Carlos Albério, a graduação de novos profissionais oriundos das instituições de ensino do Oeste do Pará foi outro motivo que levou a instauração da Regional. “A expansão agrícola, além do aquecimento da construção civil gerou uma atração por profissionais da classe tecnológica naquela região, nosso objetivo é levar uma resposta mais rápida ao usuário”.
A execução destes serviços na Regional irá trazer mais comodidade ao profissional e à população do Oeste do Pará, que terá sua solicitação atendida com maior rapidez. “O CREA-PA está servindo a sociedade da melhor maneira possível, tudo para que continuemos a ser um Conselho de credibilidade”, ressaltou Eronilda Vasconcelos, colaboradora da Inspetoria de Santarém, sobre a implantação da Regional de Santarém.
Além dos profissionais que residem em Santarém, a Regional visa atender os profissionais residentes nos municípios de Monte Alegre, Oriximiná, Itaituba, Porto de Trombetas, Trairão, Óbidos, Novo Progresso, Rurópolis, Belterra, Faro, Juruti e Aveira.

 Cenário positivo aumentou em 58,27% o número de empregos diretos gerados pelo setor em 2012 

Para o novo presidente, os profissionais do Pará vêm contribuindo para alavancar a balança comercial do Estado. De acordo com dados do Sinduscon-PA, até novembro deste ano, o Estado contabilizou 15.875 empregos diretos gerados pelo setor da construção civil no Pará, o que representa um aumento de 58,27%, em comparação com o total de empregos gerados durante todo o ano 2010, que somou 10.030 novos postos de trabalho no setor (ver tabela abaixo). Com relação ao número de trabalhadores atuando no setor, foram contabilizados, até novembro deste ano, o total de 76.508, o que representa um acréscimo de 26, 18%, com relação ao mesmo período do ano passado.
Para 2012, de acordo com dados do Sindicato, a expectativa é de que o “canteiro de obras” que se tornou o Pará cresça, em média, 4,8 %. O cenário positivo já colocou o Estado em 7º lugar no ranking nacional dos Estados que mais geram empregos, perdendo apenas para alguns Estados, como Rio de Janeiro e São Paulo, que devem ser sedes principais da Copa do Mundo em 2014. Com o crescimento econômico brasileiro, o mercado de trabalho para os engenheiros está aquecido. A realização de grandes eventos esportivos nos próximos anos e a descoberta do pré-sal no Brasil levou expressivas empresas a buscarem mão de obra especializada. E entre os profissionais mais procurados estão os engenheiros.
Entretanto, em todo o país há uma carência de mão de obra especializada, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Anualmente, apenas 48 mil estudantes brasileiros de engenharia concluem o curso de graduação, número ainda insuficiente para atender as demandas do país.
No Pará, o cenário não é diferente. O Estado também passa por um desenvolvimento econômico, cuja oferta de mão de obra não consegue suprir as necessidades das indústrias instaladas na região. Para driblar a carência de profissionais, as empresas vêm desenvolvendo programas de qualificação profissional para seus empregados, buscando absorver a mão-de-obra que está saindo da faculdade. Segundo a analista de Recursos Humanos da Alunorte, Lilys Valente, o principal objetivo de buscar os universitários é “preparar os alunos, especialmente os de engenharia, para que eles ingressem no programa tradicional das empresas. O nosso foco é absorver a mão de obra que sai da faculdade com uma formação especializada para o banco das empresas”, explica a analista.

 Fonte: RG O Impacto e Ascom/ CREA

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