terça-feira, 10 de abril de 2012

Estrutura do cais de arrimo está comprometida

Sem manutenção há tempos, a estrutura do cais de arrimo utilizada para atracação de embarcações, a cada período de cheia dos rios fica mais danificada comprometendo alguns trechos da avenida Tapajós e ameaçando a segurança de caminhantes e donos de embarcações.

Entre as ruas Visconde do Rio Branco e 7 de setembro a situação é grave e parte do solo começa a ceder.

A preocupação aumenta devido ao grande fluxo de pessoas nos locais, além do embarque e desembarque de mercadorias e passageiros. Na tentativa de amenizar os efeitos da água na av. Tapajós, bombas foram instaladas ao longo da orla.

Próximo a Capitania dos Portos alguns moradores e comerciantes estão praticamente isolados. Mesmo com a interdição do local, alguns veículos e pedestres se arriscam ao atravessar a rua.

Adaptações também foram realizadas no trânsito. O trecho da João Otaviano até a Visconde do Rio Branco foi transformado em mão única na direção Cuiabá – Centro. Para garantir a ordem, agentes da Secretaria Municipal de Transportes monitoram o local. “A partir do momento que chove e a água sobe e que adentra na rua é interditada totalmente e o acesso fica pela 24 de outubro”, ressalta o agente da SMT Andreanze.

Segundo o que relatou o escritor e sociólogo Éfren Galvão, as enchentes fazem parte da história de Santarém. Ele lembra a época em que avenida Tapajós nem existia e a área do comércio era inundada necessitando da utilização das canoas.

“Sinto saudade de quando eu tinha 19, 20 anos. A água vinha ali, nós ficávamos por trás porque a rua era a Lameira Bittencourt e era a última rua e o fundo das lojas, então eles tiravam a mercadoria dali por um período de um mês e meio, dois meses e depois voltava a colocar. Entre as ruas transversais, eles entravam com as canoas”, enfatiza o sociólogo.



Fonte: Notapajos

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