
A implantação dos equipamentos vem acompanhada da promoção de saúde através do combate a hipertensão e diabetes. “A tendência é que, com as academias da saúde em funcionamento, a demanda de procura por atendimento médico diminua em todas as cidades beneficiadas”, disse a coordenadora de Mobilização Social da Sespa, Socorro Silva.
Em São Sebastião da Boa Vista, município beneficiado com a implantação de uma academia, a atual experiência de oferta de atividade física gratuita será expandida. “As atividades hoje acontecem no ginásio de esportes da cidade. Agora o projeto será ampliado. Haverá a contratação de uma equipe multidisciplinar, tudo voltado à saúde da população”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Delcimar Viana.
Segundo Socorro, o projeto prevê o acompanhamento das atividades por profissionais de saúde como nutricionistas e educadores físicos. Em Belém, as academias ao ar livre são criticadas por não oferecer acompanhamento profissional adequado.
Para a profissional de Educação Física Antônia Santos, o poder público acerta em estimular a prática de atividade física, mas peca ao não acompanhar de perto a realização das atividades. Ela alerta para os perigos da realização de exercícios sem acompanhamento profissional.
“De maneira geral, o projeto traz muitos benefícios à população que tradicionalmente é sedentária. Aproximar as pessoas da prática regular de exercícios é muito positivo por um lado, mas perigoso por outro. Na prática, vemos nesses locais as pessoas executando os movimentos sem o devido cuidado com a postura e sobrecarga. Isso é muito perigoso”, avalia.
Alterações como insônia, cansaço, irritação, problemas articulares e dor de cabeça são alguns dos malefícios provocados pela prática de educação física sem orientação.
Cada academia custará R$ 100 mil, segundo a coordenadora do projeto em Belém, Francimar Oliveira.
Fonte: O impacto
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