O fim do Período do Defeso de algumas espécies de peixes gerou expectativa em membros da Colônia de Pescadores Z-20, em Santarém. Desde o dia 15 de novembro do ano passado diversas espécies estavam proibidas por uma portaria do IBAMA que visa garantir a reprodução nos rios da Amazônia.
De acordo com a portaria do Ibama, as espécies Aracu, curimatá, pacu, tambaqui, pirapitinga, mapará, branquinha, jatuarana, fura-calça e matrinxã poderão ser comercializadas nas feiras e mercados.
Fontes informaram que apesar do Período do Defeso, muitos vendedores da Feira do Peixe em frente à cidade, continuaram vendendo algumas espécies proibidas. O coordenador da Feira do Peixe, Raimundo Edimilson, informou que não houve fiscalização por parte dos órgãos responsáveis, como IBAMA e Secretaria de Meio Ambiente Municipal. Raimundo destacou que a falta de fiscalização na feira causou certos transtornos à administração.
Por outro lado, o IBAMA informou que não é de sua competência a fiscalização do local, mas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA).
Já os consumidores acreditam que com as proximidades da Semana Santa e o fim do Período do Defeso, o preço do pescado deva baixar significativamente em Santarém.
Mesmo com encerramento do período do Seguro Defeso de 2011-2012 na quinta-feira, 15, parte dos pescadores artesanais de Santarém denunciam que ainda não receberam o pagamento do benefício que deveria ser liberado em dezembro do ano passado.
Os pescadores destacaram que os 6 mil membros da Colônia Z-20 aptos a receber o seguro, poucos estiveram de posse do dinheiro.
A Colônia de Pescadores Z-20 atribuiu o atraso do benefício aos ministérios da Pesca e do Trabalho. O gerente regional do Ministério do Trabalho em Santarém, Carlos Edilson Matos, garante que até o final do mês todos os pescadores devem receber o benefício que será distribuído em quatro parcelas mensais.
Fonte: O impacto
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