terça-feira, 20 de março de 2012

Estudo diz que corrupção desvia cerca de US$ 1 trilhão por ano

As perdas para o país causadas pela corrupção chegam à casa dos bilhões de reais. Qual é o custo da corrupção? Quanto ela suga dos cofres públicos? A resposta é difícil. Corrupto não passa recibo, mas há alguns estudos sobre o tema. O Banco Mundial fez um cálculo e estimou que a corrupção desvia cerca de US$ 1 trilhão por ano em todo o planeta.

No Brasil, de acordo com um estudo da Fiesp, os desvios giram entre R$ 50 bilhões e R$ 85 bilhões por ano, algo em torno de 2% do PIB ou o suficiente para construir mais de 900 mil casas populares.

Tanto desvio de dinheiro público faz com que hoje, no ranking mundial da transparência internacional, o Brasil ocupe o 73º lugar. O país recebeu uma nota 3,8 numa escala de 1 a 10. Estamos atrás de países como Uruguai, Porto Rico e Ruanda, mas à frente de Argentina e México, empatados em 100º lugar.

Quando o assunto é corrupção, a maioria absoluta dos brasileiros tem a mesma opinião: de acordo com uma pesquisa do Ibope, 82% acreditam que, se ela acabasse, teríamos dinheiro suficiente para melhorar a saúde pública.

Uma nota divulgada pela Casa Civil afirma que a presidente Dilma  pediu averiguação em todos os hospitais  da rede pública federal, que podem ter sido alvo  das empresas que praticam corrupção. O Tribunal de Contas da União disse que vai investigar todos os hospitais universitários.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mandou a Polícia Federal entrar no caso. “Na medida em que se constatar, evidentemente, nestes inquéritos, aquilo que as pessoas declararam, esse inquérito será encaminhado ao Ministério Público e, seguramente dará ensejo a uma ação criminal com a punição rigorosa dos responsáveis”, fala o ministro.

No Congresso, a oposição defende a instalação da CPI da saúde e o presidente da Câmara disse que vai colocar em votação um projeto que cria penas mais duras para empresas que fraudam licitações.

“Nós temos que endurecer de um lado a cobrança a cobrança aos servidores, de outro lado também temos que ter penas muito duras para iniciativa privada. Não é razoável que empresários se utilizem da sua força econômica para tentar auferir vantagens do setor público”, fala o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS).


Fonte: O impacto

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