A Polícia Civil de Santarém, cidade a 1.384 km de Belém (PA), deverá abrir inquérito para apurar as denúncias de ameaça de morte feitas ao agricultor Raimundo Nelson Pinto da Gama, conhecido como ‘Marajó’, morador da comunidade de Santa Terezinha, às margens do rio Curuatinga, no município de Prainha, que no dia 31 de dezembro de 2011 teve sua residência incendiada.
O fato teria acontecido na madrugada de sexta para sábado, porém, o agricultor só teve conhecimento no final da tarde deste domingo (1º), quando uma amiga comunicou o ocorrido.
Segundo o advogado do agricultor, o incêndio foi criminoso e pode ser considerado uma forma de intimidação de grileiros. “Essa foi uma tentativa de desestabilizar o trabalho que o seu ‘Marajó’ desenvolve naquela comunidade, que é contra o trabalho e a prostituição infantil, combate à grilagem de terras, retirada ilegal de madeira e isso incomoda muito”, declarou Hiroíto Tabajara.
Na casa, além de Raimundo, estavam mais três famílias que estariam em Santarém para passar o Natal e o Ano-Novo. O incêndio destruiu completamente a residência e a família do agricultor teme as ameaças de morte.
Segundo o advogado do agricultor, o incêndio foi criminoso e pode ser considerado uma forma de intimidação de grileiros. “Essa foi uma tentativa de desestabilizar o trabalho que o seu ‘Marajó’ desenvolve naquela comunidade, que é contra o trabalho e a prostituição infantil, combate à grilagem de terras, retirada ilegal de madeira e isso incomoda muito”, declarou Hiroíto Tabajara.
Na casa, além de Raimundo, estavam mais três famílias que estariam em Santarém para passar o Natal e o Ano-Novo. O incêndio destruiu completamente a residência e a família do agricultor teme as ameaças de morte.
“A gente veio aqui cobrar da polícia, nós perdemos tudo e as ameaças são para acabar com a minha vida, então a gente espera que a polícia faça seu trabalho e descubra quem realmente são os culpados”, disse o agricultor.
Os conflitos agrários no Pará são constantes, principalmente nos municípios do sul do Estado. Em Santarém, este é o primeiro registro de intimidação a pessoas que lutam pela regularização fundiária e contra a exploração do trabalho infantil, a prostituição, a grilagem de terras e a exploração ilegal de madeira.
Os conflitos agrários no Pará são constantes, principalmente nos municípios do sul do Estado. Em Santarém, este é o primeiro registro de intimidação a pessoas que lutam pela regularização fundiária e contra a exploração do trabalho infantil, a prostituição, a grilagem de terras e a exploração ilegal de madeira.
Fonte: Martha Costa ( UOL )
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