A polícia começou, na madrugada deste domingo (13), a tomar a Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A meta da operação, batizada de Choque de Paz, é retomar o controle das comunidades da Rocinha e do Vidigal e implantar a 19ª UPP do Rio. Cerca de 400 homens do Bope e do Batalhão de Choque, além de sete blindados, começaram a entrar no morro pouco depois das 4h. O G1 acompanha a operação em tempo real.
A operação contará com apoio de blindados da Marinha e militares. Segundo a Marinha, 194 fuzileiros navais e 18 veículos blindados vão participar da ocupação. O efetivo é o maior já utilizado em ações nas comunidades, segundo a Marinha.
Por volta da 1h, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, foi ao quartel do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar, para falar com a tropa. Segundo o twitter do Bope, Beltrame foi "motivar" os PMs que participam da ocupação.
Às 4h, Beltrame esteve no 23º BPM (Leblon) para acompanhar a saída das equipes e dos blindados em direção à Rocinha.
Bloqueios
Para realizar a operação, a Polícia Militar montou bloqueios. Ao todo, cinco vias em torno das favelas da Rocinha e do Vidigal foram interditadas, a partir de 2h30 deste domingo (13): a Autoestrada Lagoa-Barra (nos dois sentidos), a Avenida Niemeyer, a Estrada do Joá, a Rua Marquês de São Vicente e a Estrada das Canoas. A Polícia Militar informou que nem mesmo moradores das ruas e avenidas interditadas para a operação Choque de Paz vão poder passar pelos bloqueios. A informação foi dada pelo coronel Frederico Caldas, relações-públicas da corporação. A operação vai ocupar a Favela da Rocinha para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

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