quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Cães farejadores treinados ajudam no combate ao narcotráfico em Santarém

Em Santarém
, oeste do Pará, a participação da cadela farejadora batizada de Bardô, durante uma operação do 35º Batalhão, em que foram apreendidas drogas escondidas em barras de ferro, mostra a importância desses animais treinados no combate ao tráfico na região. 
Tenente Coronel Wilton Chaves explicou que a Bardô, uma cadela treinada, desempenhou um papel crucial na varredura, identificando a presença do entorpecente. 
A habilidade de farejamento dos cães é uma peça-chave para detectar entorpecentes de maneira eficaz e ágil. Ao destacar as habilidades específicas dos cães empregados nas operações, o oficial ressaltou a distinção entre cães de farejamento e cães de guarda e proteção. Enquanto os primeiros são dóceis e brincalhões, excelentes para identificar odores, os segundos, embora também possuam um olfato aguçado, são treinados para agir com mais agressividade em situações que exigem desarmamento.
 “O cão de farejamento é um cão muito mais dócil, é um cão brincalhão. Os sinais técnicos vão identificando o cão que tem um faro melhor, enquanto o de guarda de proteção, apesar de ter um faro bem aguçado também, às vezes ele tem um pouquinho mais de agressividade”, explicou. O trabalho conjunto desses cães, seja na detecção de entorpecentes ou na proteção em situações críticas, é vital para o sucesso das operações policiais. “Uma ocorrência de uma pessoa armada, um gerenciamento de crise, onde eu preciso, não tenho como utilizar uma arma de fogo, eu posso utilizar o cão para fazer o desarme do cidadão e, com isso, proteger as vítimas que estão ali”, ressaltou o Coronel Chaves. Segundo o 3º Sargento Jonathan Feitosa, responsável pelos cães de farejamento, informou que no treinamento desses animais estão incluídos: associação do odor à recompensa até a fase de treinamento avançado, onde os cães estão prontos para atuar nas operações reais. Esse processo leva, em média, dois a dois anos e meio.
 A equipe atualmente conta com cinco cães de farejamento e um de guarda e proteção. Dois desses cães, com apenas quatro meses, estão em fase inicial de treinamento, enquanto os demais já possuem 90% do treinamento concluído. O Sargento Feitosa explicou também que esses animais recebem treinamentos versáteis, não apenas na detecção de entorpecentes, mas também em operações de busca e resgate. O olfato canino otimiza o tempo e a precisão das operações, fazendo com que tarefas que levariam horas sejam realizadas em minutos."Santarém é um corredor do narcotráfico e o cão ajuda nisso aí. Em 15 minutos você faz uma varredura no navio de dois, três andares. É muito mais rápido e você consegue fazer muito mais com o cão”, informou o sargento Feitosa.


Fonte: G1 Santarém

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