terça-feira, 12 de março de 2013

Por que só filme dublado no Shopping Paraíso?

Nesse último final de semana, tive o prazer de assistir no cinema do Shopping Paraíso o filme “Django Livre”, de Quentin Tarantino, que tem o dom de mostrar com leveza e humor, situações violentas. Mas não venho aqui para comentar o filme. E sim a falta de alternativa de assistir a cópia com o som original, legendado. Quando vi o cartaz no site, sinceramente não prestei atenção que lá estava escrito “dublado”. Ora, a não ser em filmes infantis, a prática nos cinemas é apresentar cópias com o som original, e por vezes UMA sessão com o som dublado, para os que assim preferem, e com a palavra “DUBLADO” escrita com destaque, para que os telespectadores não se enganem. 

Após a experiência, consultei o site e vi que todos os filmes em cartaz só são exibidos em cópia dublada! Desculpem os que acham isso irrelevante, mas para os cinemaníacos, como eu, faz uma enorme diferença assistir a um filme com o som original, com a voz do ator, com entonações e intenções que ele ou ela, quis dar, do que com um dublador. 

Em que pese a qualidade da dublagem brasileira, principalmente em filmes infantis, nada substitui a voz de um Samuel L. Jackson com o maravilhoso “Stephen”, em Django Livre, dublado com uma voz de idoso que já vi em muitos filmes. Ou o Leonardo di Caprio, que também faz o perverso Calvin Candie, cuja maldade com certeza seria maior na voz do ator, que amadureceu desde “Titanic” e faz um ótimo trabalho. Isso sem falar no próprio Django, de Jamie Foxx, e do Dr. King Schultz, de Christoph Waltz, vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvamte, e dublado com uma voz enjoada. Enfim, peço encarecidamente aos responsáveis pelo cinema do shopping que disponibilizem pelo menos UM horário das sessões com cópia legendada. Fiquei felicíssima com a possibilidade de voltar a freqüentar cinema em Santarém. É louvável a iniciativa de abrir novas salas. Só falta esse detalhe para ficar perfeito.

Os leitores que compartilham da mesma opinião se manifestem, pra ver se a gente toca o coração deles!

*Da jornalista e professora Lila Bemerguy, pelo contato do blog do Jeso:

Nenhum comentário:

Postar um comentário