Foi apresentado, na manhã desta quinta-feira (6), no auditório da
Associação Comercial e Empresarial de Santarém, um estudo que aponta o
tamanho do prejuízo financeiro causado pelas constantes interrupções de
internet na cidade. A pesquisa foi realizada no período de 26 de
novembro a 6 de dezembro com 131 agentes econômicos formados por órgãos
públicos, domicílios, empresas e profissionais liberais.
Dos
informantes da pesquisa, 96% utiliza internet e, deste público, 96% já
teve sua conexão interrompida. A pesquisa revelou também que 64% dos
entrevistados já teve prejuízos com as interrupções.De acordo com a pesquisa, os principais problemas são:
• Atraso de pagamento;
• Perda de negócios (vendas e compras);
• Interrupção de serviços essenciais e de atendimento
Com isso, o prejuízo total é de R$ 93 milhões apenas nos últimos seis meses. “Esse estudo veio mostrar aquilo que todos já sabíamos, que a economia de Santarém, que o usuário de internet está sofrendo grandes prejuízos. Este levantamento veio confirmar a previsão que tínhamos sentido dentro de nossos negócios”, afirmou o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces), Alberto Oliveira.
Os problemas com as constantes oscilações de internet são vivenciados em
toda a cidade. Nas lan houses, por exemplo, os transtornos são
verificados com o esvaziamento do espaço pelos clientes, no momento em
que não há conexão com a rede mundial de computadores.
“As pessoas ficam
passando de ponto em ponto pra ver se tem internet na cidade. Às vezes
eles tem contas para pagar e uma série de coisas para ser resolvidas
online e não conseguem de forma alguma e ainda são prejudicados porque
são cobrados juros e multas”, afirmou o empresário Jabeer Amorin.
O documento deve subsidiar uma ação civil pública do Ministério Público Estadual contra provedores “de tal forma que o problema de internet em Santarém seja solucionado o mais breve possível, através de um Termo de Ajuste de Conduta junto aos provedores ou junto aos fornecedores, seja de fibra ótica ou via satélite”, afirmou o coordenador da pesquisa, José de Lima Pereira.
O documento deve subsidiar uma ação civil pública do Ministério Público Estadual contra provedores “de tal forma que o problema de internet em Santarém seja solucionado o mais breve possível, através de um Termo de Ajuste de Conduta junto aos provedores ou junto aos fornecedores, seja de fibra ótica ou via satélite”, afirmou o coordenador da pesquisa, José de Lima Pereira.
Fonte: Notapajos
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