Alunos da comunidade de São José e Cipoal denunciam a falta de
ônibus. Eles afirmam que desde o início da semana o ônibus que
transporta crianças até as escolas das comunidades não apareceu nos
locais fixos, para apanhar os alunos.
Segundo eles, a falta de transporte escolar pode prejudicar a conclusão do último bimestre do ano.
Já os professores das comunidades afetadas disseram que o motorista
de uma das empresas contratadas para transportar os alunos recebeu ordem
para interromper o serviço.
O problema afeta escolas da rede estadual, por falta de recursos para
pagar as empresas contratadas, mas o transporte para as escolas
municipais estaria sem problema.
Ocorre que o pagamento para as empresas que servem as escolas
estaduais é feito pela Prefeitura, através da Semed, por conta de um
convênio firmado desde julho.
A assessoria da Semed informou que o recurso referente ao convênio só
foi repassado até agosto e que de lá para cá o Município teria
complementado o pagamento com verbas federais repassadas para ajudar o
transporte escolar, mas o dinheiro acabou.
Enquanto o impasse sobre o convênio entre Estado e Município não se
resolve, centenas de crianças do planalto podem ficar sem aula nos
próximos meses.
Muitos falam que o não cumprimento do acordo entre Prefeitura e
empresas de transportes coletivos é uma represália, devido a candidata
Lucineide Pinheiro, que era a titular da Secretaria Municipal de
Educação, ter perdido a eleição à Prefeitura de Santarém. Mas isso são
apenas comentários que surgiram na região do planalto, onde o candidato
Alexandre Von teve uma votação superior à professora Lucienide.
Vereador fala em retaliação: O vereador Jailson Alves, que foi eleito
prefeito de Mojui dos Campos, esta semana usou a Tribuna da Câmara
Municipal de Santarém para denunciar o descaso: “Desde a segunda-feira
passada estamos com deficiência no transporte escolar na região
Santarém-Jabuti, porque o ônibus que faz o transporte dos alunos, pela
manhã e à tarde, nas comunidades Mojú do Belarmino, São Francisco do
Mojú, Igarapé Seco, Una 1 e Una 2, até Umbizal, não está prestando
serviço. O proprietário alega que não está recebendo os repasses da
Prefeitura, comprometendo o final do período das aulas”, disse Jailson.
Citando outras comunidades onde o transporte escolar não está
atendendo aos alunos, o Vereador denominou outras irregularidades que o
recém emancipado Município está enfrentando, ressaltando: “Não podemos
deixar que os empresários, por divergência com o poder público
municipal, façam chantagem com os alunos, comprometendo o término das
aulas”, falou.
O vereador Jailson pede que a prefeitura de Santarém, através da SEMED, possa agilizar e solucionar este problema.
Jailson não sabe precisar se esta decisão de prejudicar aos alunos,
através do corte no pagamento do transporte escolar, é mais um descaso
com o novo Município.
Fonte: O impacto
Nenhum comentário:
Postar um comentário