No Pará, existem 77 mil pessoas cadastradas no sistema de informação de
diabéticos. "Esse número de cadastrados corresponde a 40% daqueles que
deveriam estar em tratamento. Temos a estimativa que a cada 10 paraenes,
4 vão desenvolver a doença em algum momento da sua vida", diz Marta
Boullet, coordenadora estadual do Programa Hiperdia da Secretaria
Estadual de Saúde (Sesma).
Segundo Marta, há um subregistro preocupante de casos de diabetes no
estado. "A gente verifica que muitas pessoas têm a doença, e não sabem.
Elas só procuram a sistema de saúde quando aparecem os primeiros
sintomas, que é perda de peso, sede excessiva e excesso de urina. E
quando os sintomas começam a aparecer, alguns órgãos já podem ter sido
afetados”.
A diabetes é uma doença silenciosa, diretamente relacionada a alguns
fatores de risco como excesso de peso, sedentarismo, e a própria idade
da população. "Como o Pará ainda é formado por uma população jovem, a
atuação tem se concentrado no combete a obesidade e no estímulo a
prática de esportes. O que a gente tem feito e trabalhado é retardar o
surgimento dessa doença. A nossa preocupação é evitar com que pacientes
jovens desenvolvam a doença. ", explica Boullet.
Em qualquer uma das 29 unidades públicas de saúde de Belém, está
disponível o exame para diagnóstico de diabetes. Em caso de confirmação
da doença, a pessoa será cadastrada no programa nacional, e depois
encaminhada para consulta médica.
"Oferecemos atendimento com
especialista, psicólogo, nutricionista e assistente social. Além desses
atendimentos, ele também recebe a medicação, originária do Ministério da
Saúde. Ele terá orientação quanto a dieta e exercício físicos", garante
Eleonora Monteiro, coordenadora do programa de hipertensão e diabetes
da Secretaria Municipal de Saúde (Sema).
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário