
Conforme a publicação da Instrução Normativa n° 35, do Ministério do
Meio Ambiente, durante o período de defeso do tambaqui, fica proibida a
pesca, transporte, armazenagem, beneficiamento e comercialização do
peixe em toda a Bacia Amazônica até o dia 31 de março de 2013.
Durante o período, só vão poder fazer a comercialização do tambaqui,
restaurantes ou estabelecimentos que possuem o peixe em estoque,
conseguido antes do defeso.
O tambaqui é um dos peixes mais apreciados por consumidores, devido
sua farta carne, com pouca espinha e de excelente sabor. Peixe de
escama, é um dos maiores do rio Amazonas, chegando a atingir
aproximadamente 90 cm de comprimento e 30 kg.
Antonio Pinto reforça que a espécie está quase em extinção e que esse
é um dos motivos pelo qual o governo criou o período de defeso.
O tambaqui é um dos peixes mais desejados
pelos consumidores. O período é necessário para reprodução da espécie,
mas não anima os vendedores.
Devido à proibição, nos últimos dias a Feira do Tablado em Santarém ficou movimentada e a procura pelo tambaqui foi intensa.
A multa para quem for pego pescando, transportando e comercializando,
varia de R$ 700 a R$ 100 mil, com o acréscimo de R$ 20,00 por quilo de
pescado apreendido.
Nos próximos meses, acontece o defeso do pirarucu, acari, pirapitinga, curimatá, mapará, aracú, pacú, jatuarana, fura-calça e branquinha.
Começa a partir do dia 15 de novembro
o período de defeso na Região Amazônica. É também nessa data que começa
o cadastramento dos pescadores.
Segundo Antonio Pinto, houve uma parceria entre a Colônia de Pescadores Z-20 e a Superintendência Regional do Trabalho para a realização do cadastro dos associados.
Fonte: O impacto
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