Os poucos mais de 30 policiais federais de Santarém decidiram
acompanhar a decisão da Federação Nacional dos Policiais Federais e
voltaram ao trabalho nesta terça-feira. Na sexta-feira, 12, a categoria
decidiu pelo fim da greve, em Brasília, após 70 dias.
Segundo Uilsses Tavares, assessor de Imprensa da Polícia Federal em
Santarém, o efetivo local de agentes e escrivães voltaram a atuar a
partir desta terça-feira. Ele disse, também, que todos os 250 policiais
no Pará retornaram ao trabalho e a greve, na verdade, foi suspensa e não
encerrada. De acordo com o assessor de Imprensa da PF, o governo
federal não atendeu as reivindicações, por isso em dezembro a greve
poderá ser reiniciada por tempo indeterminado.
A Federação Nacional resolveu suspender a greve por causa do longo
tempo sem uma solução e retomar as negociações no dia 5 de dezembro.
Segundo Uilsses Tavares, os policiais federais lutam pela reestruturação
da carreira e da tabela salarial. A greve não contou com o apoio dos
delegados, por isso, o assessor diz que pode ocorrer um racha dentro da
corporação entre os agentes, escrivães e os próprios delegados.
Além de aumento salarial, os policiais federais grevistas pediram a
estrutura de cargos da Polícia Federal e o reconhecimento de suas
atividades como sendo de nível superior. O assessor Uilsses Tavares
citou como exemplo o caso de um funcionário da Agência Brasileira de
Inteligência (ABIN), que recebe 15 mil por mês e tem o mesmo nível de um
policial federal. A greve em Santarém reduziu o número de operações. Na
eleição, os policiais federais trabalharam com uma braçadeira preta
onde estava escrita a frase “SOS Polícia Federal, estamos em greve”.
Fonte: O impacto
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