terça-feira, 23 de outubro de 2012

Governo do Estado participa da Semana da Palma Sustentável

Começou na última segunda-feira (22) a Semana Técnica da Palma Sustentável, no Hotel Regente, com o objetivo de incrementar e potencializar o conhecimento técnico acerca da produção da palma no Pará. O evento é promovido pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente na Amazônia (Imazon) e Proforest Initiative, em parceria com o governo do Estado, por meio do programa Municípios Verdes e Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip).

O evento propõe um diálogo entre os empreendedores e plantadores de palma de óleo (dendê) no Pará com as organizações não governamentais (ONGs) e diversas outras entidades que se propõem em estudar o andamento de um programa de plantação no Estado.
Fazem parte da programação treinamentos e oficinas sobre produção sustentável de palma para produtores, autoridades governamentais e organizações da sociedade civil no Estado. As discussões servirão de base para a criação de um plano de ação para conscientização, treinamento e capacitação sobre a produção da sustentável da palma na região.
Contextualizando o plantio da palma no Pará e no mundo, assim como a visão do governo e dos demais setores da produção, o titular da Sedip, Sidney Rosa, falou sobre os 180 mil hectares plantados no Pará e sobre a perspectiva de crescimento nos próximos dez a 15 anos para que o Estado alcance um milhão de hectares de palma. “Dessa forma podemos trazer o desenvolvimento para a região investindo no plantio da palma”, disse.
Impactos – Alguns pontos de debate, porém, trazem certa preocupação do ponto de vista dos impactos positivos e também dos negativos que poderão vir a acontecer. Sobre o tema, o titular da Sedip propõe a participação de todos os agentes da palma nos debates durante os três dias, discutindo, inclusive, o exemplo trazido pela comitiva do governo que esteve no mês de maio na Malásia, mostrando o grande saldo de desenvolvimento que o país obteve a partir do cultivo da palma em 40 anos.
Hoje, a Malásia já está com cerca de mais de quatro milhões de palma plantadas, além de um grande processo industrial de agregação de valor na palma de óleo, objetivo ressaltado também pelo secretário. “É este o exemplo que buscamos conseguir para o Pará para os próximos anos” concluiu.
Para o secretário extraordinário para a Coordenação do Programa Municípios Verdes, Justiniano Netto, a produção do óleo de palma está interligada às metas do programa. “A expansão da palma pode colaborar com a questão da gestão ambiental e Cadastro Ambiental Rural, além do incentivo ao crescimento de uma economia sustentável – todos itens indispensáveis para os participantes do programa Municípios Verdes”, explicou.

Fonte: Agencia Pará

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