Começou na última segunda-feira (22) a Semana Técnica da Palma
Sustentável, no Hotel Regente, com o objetivo de incrementar e
potencializar o conhecimento técnico acerca da produção da palma no
Pará. O evento é promovido pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente na
Amazônia (Imazon) e Proforest Initiative, em parceria com o governo do
Estado, por meio do programa Municípios Verdes e Secretaria Especial de
Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip).
O evento propõe um diálogo entre os empreendedores e plantadores de
palma de óleo (dendê) no Pará com as organizações não governamentais
(ONGs) e diversas outras entidades que se propõem em estudar o andamento
de um programa de plantação no Estado.
Fazem parte
da programação treinamentos e oficinas sobre produção sustentável de
palma para produtores, autoridades governamentais e organizações da
sociedade civil no Estado. As discussões servirão de base para a criação
de um plano de ação para conscientização, treinamento e capacitação
sobre a produção da sustentável da palma na região.
Contextualizando o plantio da palma no Pará e no mundo, assim como a
visão do governo e dos demais setores da produção, o titular da Sedip,
Sidney Rosa, falou sobre os 180 mil hectares plantados no Pará e sobre a
perspectiva de crescimento nos próximos dez a 15 anos para que o Estado
alcance um milhão de hectares de palma. “Dessa forma podemos trazer o
desenvolvimento para a região investindo no plantio da palma”, disse.
Impactos –
Alguns pontos de debate, porém, trazem certa preocupação do ponto de
vista dos impactos positivos e também dos negativos que poderão vir a
acontecer. Sobre o tema, o titular da Sedip propõe a participação de
todos os agentes da palma nos debates durante os três dias, discutindo,
inclusive, o exemplo trazido pela comitiva do governo que esteve no mês
de maio na Malásia, mostrando o grande saldo de desenvolvimento que o
país obteve a partir do cultivo da palma em 40 anos.
Hoje, a Malásia já está com cerca de mais de quatro milhões de palma
plantadas, além de um grande processo industrial de agregação de valor
na palma de óleo, objetivo ressaltado também pelo secretário. “É este o
exemplo que buscamos conseguir para o Pará para os próximos anos”
concluiu.
Para o secretário extraordinário para a
Coordenação do Programa Municípios Verdes, Justiniano Netto, a produção
do óleo de palma está interligada às metas do programa. “A expansão da
palma pode colaborar com a questão da gestão ambiental e Cadastro
Ambiental Rural, além do incentivo ao crescimento de uma economia
sustentável – todos itens indispensáveis para os participantes do
programa Municípios Verdes”, explicou.
Fonte: Agencia Pará
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