Até o fim de novembro, 911 assentados de Santarém, no oeste do Estado,
atingidos pela cheia histórica do rio Amazonas, que em 2012 foi
considerada a pior dos últimos 50 anos, deverão receber mais de R$ 9
milhões em crédito emergencial do Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf) para recuperar plantações e residências.
Os recursos que variam de R$ 2,5 mil a R$ 12 mil - estão sendo
intermediados por projetos do escritório local da Empresa de Assistência
Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e serão liberados
por intermédio do Banco da Amazônia.
As famílias vivem em quatro assentamentos agroextrativistas federais
(Aritapera, Urucurituba, Tapará e Ituqui) e trabalham principalmente com
horticultura (couve e repolho, entre outros), fruticultura (melão e
melancia) e pesca artesanal. “Além de ter sido maior, a enchente deste
ano durou dois meses a mais do que costuma durar: em vez de cinco meses,
chegou a sete - o período normal é de dezembro a maio. Ou seja, começou
antes e terminou depois do que prevíamos. Alguns agricultores perderam
tudo e Santarém decretou ‘estado de emergência’', diz o chefe do
escritório local da Emater, o técnico em agropecuária e gestor de órgãos
públicos Dorivan Sousa.
Fonte: O impacto
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