quarta-feira, 6 de junho de 2012

Garimpos e áreas indígenas têm mais casos de malária no Pará

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a malária é a doença que mais atinge os paraenses. Somente em 2012, já foram registrados mais de 25 mil casos da doença. As principais regiões atingidas são os garimpos e as reservas indígenas.

A malária, também conhecida como paludismo, é uma doença típica de países tropicais. No Brasil, por exemplo, é comum na região da floresta amazônica, fazendo muitas vítimas todos os anos. A mudança nos métodos de combate à doença nas áreas indígenas, agora pela secretaria específica, tem causado grandes transtornos para os agentes. A falta de combustível, pessoal qualificado para os laboratórios e análises, e grandes distâncias a percorrer de lanchas até chegar às tribos indígenas.

“É importante entender que quem é responsável pelas ações nessas áreas são as secretarias municipais e a secretaria que foi criada recentemente, somente para cuidar da saúde indígena”, afirma o coordenador de endemias da Sespa em Santarém, João Portela.

Municípios, como Jacareacanga, Itaituba e Altamira, enfrentam problemas com as áreas indígenas porque a secretaria específica para cuidar desse caso não tem dado atenção a essa população e são as secretarias municipais de saúde que estão arcando com este trabalho. Por não estar previsto no orçamento, não dá para fazer um bom atendimento”, afirma o coordenador do encontro regional, Cláudio Cardoso.

Os avanços da malária na região foi o tema da Conferência realizada nesta terça-feira, 5, pela Unidade Regional da Sespa em Santarém, e que ocorre a cada três meses.


Fonte: Notapajos

Nenhum comentário:

Postar um comentário