sexta-feira, 20 de abril de 2012

Casos de malária no Amazonas crescem 30%

Os números de casos de malária aumentaram 30% nos três primeiros meses do ano no Amazonas, em decorrência das cheias nos rios do estado. A informação é da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), vinculada à Secretaria de Saúde do Amazonas, que apontou como outro motivo para a elevação do índice a dificuldade de acessar as regiões mais afastadas, como zonas rurais e aldeias indígenas.

A diretora técnica da FVS, Lubélia Sá Freire, informou que o órgão está adotando várias medidas para prevenir a doença, tais como a distribuição de mosquiteiros. 

“Nós estamos atuando e aumentando, principalmente, o processo de distribuição de mosquiteiros impregnados cortinados de rede embebidos com inceticida que não fazem mal à saúde, usados para ações individuais e também a pelagem de casa. O governo do estado está garantindo a assistência neste momento”, disse.

Segundo ela, há equipes de plantão para fazer o atendimento nos municípios amazonenses. 

“Nesse período, nós mobilizamos equipes de cada setor para atender os municípios mais atingidos que fazem a preparação destas comunidades porque ainda teremos cheias até que o fluxo das águas recue, segundo a Defesa Civil estadual. As nossas estradas são os rios, então nós temos que conviver com isso e continuar desenvolvendo estratégias para combater as cheias”, ressaltou.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Amazonas é o segundo maior estado com concentração de casos de malária do país. Em 2010, foram registrados 74.136 casos e, no ano passado, 60.668 uma redução de 18%. Ainda de acordo como o órgão, a Amazônia Legal  área compreendida pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, Roraima, do Tocantins e parte do estado do Maranhão – concentram 99% dos casos de malária no país.

O ministério repassou R$ 15 milhões em 2011 para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas e enviou 194 microscópios para a rede de diagnósticos de malária, 39 caminhonetes e 250 mil testes rápidos para verificação da doença.


Fonte: Dol

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