O Detran de Manaus desarticulou um sistema de fraudes para infratores se livrarem de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os fraudadores utilizavam licenças de motoristas já mortos e de assinaturas falsificadas.
Um homem morto em 2009, por exemplo, acumula 429 pontos na carteira de habilitação. Fabiano Oliveira dos Santos tinha ficha de bom motorista, mas, de repente, começou a avançar sinal e dirigir em excesso de velocidade, sempre em veículos diferentes.
Oficialmente, Fabiano assumiu as multas no lugar dos donos dos veículos, como se ele estivesse ao volante. O setor de transferência de pontuação do Detran desconfiou de tantas infrações, ligou para casa dele e descobriu que ele morreu em 2009.
Um homem morto em 2009, por exemplo, acumula 429 pontos na carteira de habilitação. Fabiano Oliveira dos Santos tinha ficha de bom motorista, mas, de repente, começou a avançar sinal e dirigir em excesso de velocidade, sempre em veículos diferentes.
Oficialmente, Fabiano assumiu as multas no lugar dos donos dos veículos, como se ele estivesse ao volante. O setor de transferência de pontuação do Detran desconfiou de tantas infrações, ligou para casa dele e descobriu que ele morreu em 2009.
As assinaturas falsificadas tinham selo de autenticidade de três cartórios de Manaus, junto com a cópia da carteira de habilitação do morto.
O pai dele diz que a carteira original foi entregue a uma pessoa que se identificou como advogado, no processo aberto para que a família recebesse o seguro do acidente de trânsito que matou Fabiano. "Já faz três anos e fica aí esse negócio na rua. Eu me sinto magoado, muito magoado”, afirma José dos Santos, pai de Fabiano.
Até agora, foram identificadas 43 pessoas que conseguiram transferir as multas para o nome de Fabiano. Elas vão receber os pontos de volta e podem perder a carteira.
Depois desse caso, o Detran do Amazonas estuda uma maneira do sistema reconhecer automaticamente os motoristas que já morreram. "Iremos ao Ministério da Previdência Social solicitar que esse banco de dados seja repassado à base nacional, para que todos os Detrans do país tenham essa informação e esse tipo de fraude seja combatida", diz Mônica Melo, diretora do Detran-AM.
O pai dele diz que a carteira original foi entregue a uma pessoa que se identificou como advogado, no processo aberto para que a família recebesse o seguro do acidente de trânsito que matou Fabiano. "Já faz três anos e fica aí esse negócio na rua. Eu me sinto magoado, muito magoado”, afirma José dos Santos, pai de Fabiano.
Até agora, foram identificadas 43 pessoas que conseguiram transferir as multas para o nome de Fabiano. Elas vão receber os pontos de volta e podem perder a carteira.
Depois desse caso, o Detran do Amazonas estuda uma maneira do sistema reconhecer automaticamente os motoristas que já morreram. "Iremos ao Ministério da Previdência Social solicitar que esse banco de dados seja repassado à base nacional, para que todos os Detrans do país tenham essa informação e esse tipo de fraude seja combatida", diz Mônica Melo, diretora do Detran-AM.
Fonte: Notapajos
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